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Valentim nega atrito com bilionário saudita após demissão

Técnico fez valer a cláusula contratual na qual tem direito a receber todo o dinheiro do contrato

17 ago 2018 - 14h12
(atualizado às 14h27)
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O técnico Alberto Valentim negou nesta sexta-feira (17) que a sua demissão do Pyramids FC, da primeira divisão do Egito, tenha sido causada por divergências com Turki al-Sheikh, bilionário saudita que comprou o clube em junho passado. Em uma postagem em seu Instagram, o treinador revelou que a sua saída aconteceu sem nenhum tipo de atrito.

Alberto Valentim foi demitido do Pyramids FC após apenas três partidas
Alberto Valentim foi demitido do Pyramids FC após apenas três partidas
Foto: Marcello Fim/O Fotografico / Gazeta Press

"Em primeiro lugar, gostaria de confirmar a todos que, de fato, me desliguei oficialmente do Pyramids FC nessa semana. Porém, diferentemente daquilo que foi divulgado, deixo o clube sem nenhum tipo de atrito, briga ou desavença com a diretoria. A decisão foi tomada após reunião entre as partes", afirmou Alberto Valentim nas redes sociais.

O treinador deixou o Botafogo em junho, durante a paralisação do calendário brasileiro para a realização da Copa do Mundo da Rússia, e assumiu o comando do Pyramids FC. Mas só trabalhou nas três primeiras rodadas do Campeonato Egípcio, com duas vitórias e uma derrota. "Apesar do curto período, minha passagem no Egito me trouxe coisas que guardarei para o futuro e agradeço pela experiência de vida", completou.

A polêmica de sua demissão começou porque Alberto Valentim resolveu manter a escalação de Ribamar contra o El Geish, na última terça-feira, mesmo com a ordem do dono do clube para que o jogador brasileiro ficasse no banco de reservas. O Pyramids FC venceu o jogo por 2 a 1, com dois gols do atacante.

Demitido, Alberto Valentim fez valer a cláusula contratual na qual tem direito a receber todo o dinheiro do contrato. O dirigente aceitou pagar toda a quantia. Com a saída do treinador brasileiro, o Pyramids FC emprestou Ribamar, ex-jogador de Botafogo e Atlético-PR, para o Ohud Medina, da Arábia Saudita.

O clube recentemente gastou 23 milhões de euros (o equivalente a R$ 102 milhões) para contratar quatro jogadores brasileiros: Rodriguinho (Corinthians), Keno (Palmeiras), Carlos Eduardo (Goiás) e Ribamar. Mas Turki Al-Sheikh ficou insatisfeito com o desempenho do time no início do Campeonato Egípcio, apesar de duas vitórias e um empate nas três primeiras rodadas.

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Estadão
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