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Delação da JBS na Lava-Jato pode respingar no futuro político do Cruzeiro

19 mai 2017 - 17h40
(atualizado às 17h40)
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O nome do senador Zezé Perrella acabou caindo no noticiário brasileiro com avanços na investigação da Operação Lava-Jato. A delação premiada da JBS, com a divulgação de áudios pode, inclusive, influenciar na disputa presidencial do Cruzeiro, no fim de 2017, que tem Perella como um dos candidatos.

Segundo o atual mandatário da agremiação, Gilvan de Pinho Tavares, o estatuto celeste prevê que o candidato tenha ficha limpa.

"O estatuto do Cruzeiro, quando eu fui presidente do conselho, eu trabalhei nesse negócio pela aprovação da lei de ficha limpa no país, nós fizemos constar isso no estatuto do Cruzeiro, um artigo exige que o dirigente do Cruzeiro seja ficha limpa. Mas torço para que nosso ex-presidente continue com ficha limpa e continue sendo um companheiro lá dentro do clube", destacou.

Zezé Perrella apareceu em uma parte da delação da JBS, que também apontou os nomes do presidente em exercício Michel Temer e o também senador Aécio Neves. O candidato à presidência celeste foi acusado de receber dinheiro de propina na empresa. Aécio teria pedido R$ 2 milhões e a Polícia Federal rastreou o caminho dos recursos, concluindo que o montante foi depositado em uma empresa da família Perrella. O senado negou as acusações em vídeo divulgado nas redes sociais.

Perrella, que já ocupou a cadeira de presidente do Cruzeiro, já se colocou e se comporta nas redes sociais como candidato ao comando político do clube no fim do ano. Ele, inclusive, utilizou o momento ruim do clube, com as últimas quedas para o Galo e Nacional, com a perda do título mineiro e a eliminação na Copa Sul-Americana, para criticar a atual gestão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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