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Cuca planeja retiro para Liberta, mas não joga toalha pelo título brasileiro

16 jul 2017 - 14h21
(atualizado às 14h51)
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O que uma vitória com boa atuação não faz no futebol? Após o gerente executivo Alexandre Mattos dizer que o Corinthians é o virtual campeão brasileiro, e Cuca declarar que o foco do Palmeiras é apenas o G6, o treinador do Verdão voltou atrás na manhã deste domingo, após a goleada sobre o Vitória no Palestra Itália.

Em entrevista coletiva, Cuca foi questionado sobre as aspirações no Brasileirão após ter jogado a toalha pelo título da competição. Imediatamente, o treinador interrompeu a pergunta e mostrou esperanças em brigar pelo bicampeonato nacional.

"Ninguém aqui jogou a toalha pela briga pelo título. A gente tenta ficar entre os quatro primeiros para ter vaga na Libertadores assegurada. Mas isso não sigfica ser o quatro colocado, é estar entre os quatro. Você não pode abrir mão do campeonato. É difícil um time se manter no mesmo nível por 38 rodadas. A gente precisa buscar esse equilíbrio para estar bem no Brasileiro e nos mata-matas", disse o comandante.

Após a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, a diferença do Palmeiras para o líder Corinthians é de 14 pontos. Mesmo confiante de que o Verdão ainda brigará pelo título da competição, o planejamento de Cuca não nega que a Copa Libertadores é a prioridade da equipe. Precisando reverter a derrota por 1 a 0 para o Barcelona de Guaiaquil, no Equador, o treinador planeja um retiro para treinos em Atibaia antes do confronto.

"É indiscutível priorizar a Libertadores. Quando chegar mais próximo, eu pretendo sair, tirar oito dias em Atibaia, e de repente não usar o time titular contra Botafogo e Atlético-PR (pelo Campeonato Brasileiro). Mas isso pode ser até melhor, talvez os reservas joguem ainda melhor. Temos que fazer da Libertadores a principal competição e assumir isso", completou.

Sobre a partida deste domingo, Cuca teceu elogios ao desempenho de sua equipe. Apesar de ter sofrido dois gols e ainda ter levado uma bola na trave, o Palmeiras teve muito mais volume de jogo e pressionou o adversário.

"Estava 4 a 1, no fim demos uma relaxada, tomamos 4 a 2. Mas se tomamos o gol é para vermos alguma coisa. Momentos instáveis fazem parte, mas só os grandes conseguem sair do momento ruim. Não vejo o Palmeiras jogando mal, sinceramente, vejo a equipe sempre com mais posse e finalizações que os adversários. Estamos entre os cinco primeiros, em dois mata-matas importantes e com chance de passar nos dois. Em primeiro lugar, temos que ter confiança em nós mesmos, depois fé, porque daqui a pouco as coisas que não estão dando certo virão a nosso favor", disse, antes de seguir destrinchando a partida.

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"Quando você está um em time grande e tem três derrotas seguidas, lógico que tem consequência. Hoje era acerto de contas, como costumo falar. O torcedor vem e, na medida do que vai vendo, faz as cobranças. Mas ele viu um time aguerrido e com organização. Hoje o Vitória deu três chutes, duas entraram e uma foi na trave. A primeira bola que o Vitória teve, em um erro de passe nosso, fez um golaço de fora da área. Nós tivemos paciência, trabalhamos a bola dentro do que foi possível, para encontrar o espaço. Hoje a tabela por dentro estava mais favorecida do que a jogada pelos lados, e por ali a gente construiu jogadas importantes, para fazer um resultado com consistência. Acho que a gente mereceu", finalizou.

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