Cruzeiro vive pesadelo dos fracassos sem fim
Eliminação na terceira fase da Copa do Brasil dá continuação à série de desastres
Sem Série A, Estadual, Libertadores, Sul-Americana e agora sem Copa do Brasil. O empate com o CRB-AL nessa quarta (1 a 1), em Maceió, tirou do Cruzeiro a chance de tentar diminuir o impacto do capítulo mais triste de sua história. Eliminado precocemente da Copa do Brasil, deixou escapar o sonho de vencer essa competição e garantir vaga na Libertadores do ano que vem. Assim, talvez desse um pouco de alento a seus mais apaixonados torcedores, ainda sem entender o rebaixamento no final do ano passado à Série B do Nacional.
O Cruzeiro iniciou 2020 com esse peso - ter de disputar pela primeira vez a Segunda Divisão do Brasileiro. Poderia agarrar-se ao Estadual para apagar um pouco o infortúnio. Mas, que nada, terminou em quinto lugar, algo jamais ocorrido desde que o Campeonato Mineiro passou a ser realizado, em 1958, com a inclusão de clubes de várias regiões de Minas – o time até então sempre tinha ficado entre os quatro melhores.
Agora, em sua 24ª participação na Copa do Brasil, torneio do qual é o maior vencedor, com seis títulos, acabou se deparando com outro fracasso – foi a quarta vez nessas duas dúzias de edições em que não conseguiu passar da terceira fase.
Some-se a isso sua posição atual na Série B, na qual ocupa a 11ª posição. Não bastassem todos esses desastres, o Cruzeiro vai atravessar o ano de 2020 sem se fazer presente ao menos em uma competição internacional.
Já esteve em 20 edições da Libertadores, conquistando o seu título duas vezes, em 1976 e 1997. Na Sul-Americana, o segundo mais importante torneio entre clubes do continente, foram seis participações.
Campeão brasileiro quatro vezes (1966, 2003, 2013, 2014), o Cruzeiro de 2020 nem sombra é de times memoráveis que o consagraram, como os que contavam com Tostão, Dirceu Lopes, Palhinha, entre outros.
