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Corinthians e Caixa discutem acordo por dívida da Arena, e audiência é adiada

Clube e banco estatal teriam uma audiência de conciliação nesta terça-feira e pediram o adiamento

28 out 2019 - 20h56
(atualizado em 8/11/2019 às 11h37)
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Corinthians e Caixa Econômica Federal discutem um acordo amigável em relação à dívida de R$ 536 milhões da Arena e pediram o adiamento da audiência de conciliação que seria realizada nesta terça-feira. Com isso, o processo do banco estatal contra o clube está suspenso por 30 dias.

"Como se sabe, Corinthians e a Caixa vêm conversando a fim de encontrar uma solução amigável. Em razão disso, as partes conjuntamente pediram a suspensão do processo pelo prazo de 30 dias, o que já foi deferido pelo juiz", afirmou o diretor jurídico do Corinthians, Fábio Trubilhano.

A Caixa cobra R$ 536 milhões por causa do atraso de seis meses no pagamento das parcelas da arena. Em 23 de setembro, o banco anexou ao processo o pedido de bloqueio das contas da Arena Itaquera até que o valor total seja quitado. A empresa foi criada para obter o financiamento por meio do BNDES.

No último dia 4, o departamento jurídico do Corinthians entrou com pedido de embargo ao processo movido pela Caixa. O clube pede a suspensão da execução judicial, a retirada do nome da Arena Itaquera S/A do Serasa e a designação de audiência de conciliação.

Enquanto acontece a briga judicial, as partes tentam um acordo amigável. Os advogados do clube e da empresa conversam para encontrar uma solução para o pagamento da dívida. Em setembro, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, chegou a dizer que "vai ter um acordo, mas vai ser do jeito que a gente quer".

Andrés costuma reclamar em suas entrevistas de que o clube paga as maiores taxas se comparadas com as outras arenas erguidas para a Copa do Mundo de 2014. No entanto, ele afirma também que o Corinthians pode e consegue pagar essa dívida.

O Corinthians pretende pagar entre novembro e fevereiro o valor de R$ 2,5 milhões por serem meses com menor número de jogos na temporada. No restante do ano, quer desembolsar algo em torno de R$ 6 milhões. O acordo continuaria com validade até o término de 2028. Ou seja, descontando os juros, o clube deve pagar nos próximos nove anos cerca de R$ 522 milhões.

Estadão
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