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Copa do Brasil

Corinthians considera 'absurdo' pedido de penhora da taça do Mundial de 2012

Instituto Santanense já havia tentado bloquear parte do prêmio que o clube recebeu pelo vice da Copa do Brasil

7 nov 2018 - 21h25
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O Corinthians emitiu nota nesta quarta-feira para rebater o pedido feito na Justiça pelo Instituto Santanense de penhora da taça do Mundial de 2012. O clube considerou a tentativa absurda "com o único intuito de gerar efeito midiático infundado".

A ação da entidade é uma resposta ao mais recente ofício anexado ao processo que envolve as duas partes. Inicialmente, a Justiça havia determinado a penhora de R$ 2,48 milhões da premiação de R$ 20 milhões que o Corinthians receberia da Copa o Brasil.

No entanto, a CBF informou em ofício que o prêmio foi quitado um dia antes de o clube ter recebido a intimação judicial. O Corinthians recebeu R$ 10 milhões antes da final contra o Cruzeiro, e o restante às 9h58 do dia 22 de outubro, na mesma data da decisão judicial pela penhora. A intimação, no entanto, só chegou oficialmente ao Corinthians no dia seguinte.

O Instituto Santanense entrou com pedido de penhora na Justiça no dia 17 de outubro, na data da decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. O processo é antigo e corre desde 2010. É referente a uma parceria em que o Corinthians cedeu parte do Parque São Jorge para que a universidade oferecesse aulas de Educação Física. O contrato, no entanto, foi rompido por parte do clube, que arrendou o mesmo espaço a uma igreja.

O valor cobrado pelo Instituto Santanense é referente a quebra de contrato. Em setembro, houve uma audiência para tentar um acordo, mas não houve entendimento. Na ocasião, a universidade pedia R$ 4,1 milhões. O Corinthians cobra da universidade uma dívida anterior, de 2008, referente ao patrocínio acertado e que não foi pago. O clube pede R$ 1,2 milhão.

Confira a nota do Corinthians:

O Sport Club Corinthians Paulista informa que não houve qualquer fraude no pagamento da premiação referente à Copa do Brasil, tendo a CBF procedido aos repasses conforme calendário regular, bem como informa que não houve nenhuma determinação de penhora sobre a taça do mundial de 2012, mas apenas um pedido dos advogados do Instituto Santanense nos autos, considerado absurdo pela agremiação por ferir a ordem legal de preferência dos bens passíveis de penhora com o único intuito de gerar efeito midiático infundado. O clube destaca que também aciona o referido Instituto na Justiça, que mantinha tratativas para a resolução amigável da disputa e que todas as medidas legais cabíveis foram e estão sendo tomadas.

Estadão
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