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Roberto de Andrade culpa problemas judiciais por atrasos

27 jun 2017 - 21h09
(atualizado em 28/6/2017 às 08h27)
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O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, reconheceu na noite desta terça-feira que o clube tem uma dívida a ser acertada pela compra do volante Gabriel. De acordo com o mandatário, as ações judiciais que o Alvinegro sofreu durante maio e junho complicaram o fluxo de caixa e fizeram com que as parcelas da transferência do atleta fossem atrasadas.

Presidente do Corinthians, Roberto de Andrade
Presidente do Corinthians, Roberto de Andrade
Foto: Daniel Augusto Jr / LANCE!

Contratado após passar dois anos emprestado ao Palmeiras pelo Monte Azul, o meio-campista teve seus direitos avaliados em cerca de R$ 7 milhões, que seriam pagos de forma parcelada. Além disso, o jogador também tem luvas pela assinatura do contrato a receber. Nada disso, porém, deve atrapalhar o bom momento da equipe, na avaliação do mandatário.

"Tem coisa atrasada, mas estamos pagando. Tivemos alguns problemas judiciais no mês passado que nos tiraram do eixo, ações antigas que não eram esperadas e que nos tiraram do rumo, atrapalharam nossa programação de pagamento. Mais uns dias e deixaremos tudo em ordem", afirmou o dirigente, em entrevista à Rádio Transamérica, minimizando a possibilidade de saída de atletas.

"Ofertas chegaram para o Balbuena e umas sondagens para o Arana. A prioridade nossa é que todos fiquem até o término do campeonato. Logicamente que não da para garantir, todo contrato tem multa. Se alguém exercer, o atleta se desliga. Mas temos acordado para que todos fiquem até o final do campeonato", informou, estendendo o "acordo" inclusive ao zagueiro Pablo, cedido por empréstimo pelo Bordeaux-FRA até dezembro.

"Fique tranquilo, estamos trabalhando para isso", assegurou Roberto, mantendo a linha adotada pelo diretor de futebol, Flávio Adauto, e o gerente, Alessandro. O jogador tem seus direitos avaliados em cerca de R$ 11 milhõese é visto como indispensável no esquema do técnico Fábio Carille.

Por fim, o presidente ainda fez questão de diminuir o impacto do pagamento do estádio de Itaquera na situação financeira do clube. De acordo com ele, o Alvinegro está perto de acertar um novo modelo de financiamento, que ajudará na quitação da dívida.

"Não é impagável, só precisamos negociar melhor. É só o país ajudar, as empresas voltarem a investir para vendermos camarotes e outras propriedades. Lógico que não com os números acordados com a Caixa na época, era outro país. Negociamos há meses e estamos perto de definir. Está na mão da Caixa. Definindo, será feito o aditivo e vamos colocar os pagamentos em ordem", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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