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Copa do Mundo

Infantino diz ter apoio para Copa com 48 equipes no Catar

A Fifa votou no ano passado para aumentar o tamanho do torneio de 32 para 48 times a partir de 2026

13 dez 2018 - 17h49
(atualizado às 18h09)
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse nesta quinta-feira que a maioria das federações nacionais de futebol é a favor da expansão da Copa do Mundo de 2022 no Catar para 48 equipes.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, durante coletiva de imprensa em Doha, no Catar
13/12/2018
REUTERS/Naseem Zeitoon
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, durante coletiva de imprensa em Doha, no Catar 13/12/2018 REUTERS/Naseem Zeitoon
Foto: Reuters

Infantino afirmou que uma decisão será tomada até março, embora ainda não esteja claro se um torneio ampliado seria viável, já que seria "difícil" de o Catar sediar o evento sozinho.

O Catar está envolvido em uma dura disputa com os vizinhos do Golfo Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Barein, o que dificulta a possibilidade de compartilhar partidas em um torneio ampliado.

Esses países, assim como o Egito, iniciaram um boicote diplomático e comercial ao Catar em junho de 2017, acusando-o de apoiar o terrorismo. O Catar nega.

A Fifa votou no ano passado para aumentar o tamanho do torneio de 32 para 48 times a partir de 2026, mas desde então Infantino vem avaliando a possibilidade de levar a mudança para 2022.

"Reunimos as opiniões de nossos membros, as federações", disse ele a repórteres.

"Até agora, é claro, a maioria é a favor porque mais 16 equipes participam, o que significa que mais 16 países estarão na Copa do Mundo, mas 50 ou 60 países poderão sonhar em se classificar para a Copa do Mundo."

"Se é viável ou não é uma questão diferente", completou.

Infantino disse que é improvável que o Catar, que está planejando um torneio com 32 equipes desde que ganhou o direito de sediá-lo em 2010, possa gerenciar 16 equipes extras por conta própria.

"É possível fazê-lo apenas no Catar? É difícil, provavelmente", declarou ele, acrescentando que não queria compartilhar detalhes das discussões com a mídia.

"É possível ter alguns jogos nos países vizinhos? Talvez isso seja uma opção."

"Claro, eu não sou ingênuo o suficiente para não saber e ler as notícias, e o que está acontecendo, mas estamos no futebol, não na política, e no futebol às vezes sonhos se tornam realidade."

Infantino disse que uma decisão precisa ser tomada até março por causa do sorteio das eliminatórias.

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