Flamengo retorna sem protestos, mas com pressão na bagagem

A delegação do Flamengo retornou ao Rio de Janeiro no fim da madrugada desta quinta-feira após a derrota nos pênaltis para o Cruzeiro, que custou a perda do título da Copa do Brasil. A torcida não compareceu para protestar, nem para apoiar os jogadores e o clima foi de grande tranquilidade. Mesmo assim, por determinação da segurança do Aeroporto Internacional do Galeão, os flamenguistas deixaram o local pelo terminal de cargas. Apenas o meia Diego, que desperdiçou a sua cobrança de penalidade, e o atacante Paolo Guerrero saíram em carros particulares.

Mais do que a derrota, os jogadores e o técnico Reinaldo Rueda trouxeram na bagagem a pressão pela conquista de um título nacional ou internacional na temporada. O Rubro-Negro, campeão carioca, foi eliminado na primeira fase da Copa Libertadores e caiu nas quartas de final da Copa da Primeira Liga. Agora, restam o Campeonato Brasileiro, onde é o sétimo colocado, a 15 pontos do líder Corinthians, e a Copa Sul-Americana, onde enfrenta o Fluminense.

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Reinaldo Rueda acredita que o grupo não está tão abalado ao ponto de comprometer o restante da temporada. "O grupo sentiu, mas não está abalado a ponto de comprometer a temporada. Temos que manter vivo o sonho da Copa Sul-Americana e ir bem no Campeonato Brasileiro. O Flamengo é uma instituição forte e sempre vai brigar por títulos", disse o treinador.

O grupo para as duas competições restantes é mais forte, pois Rueda pode contar com os atletas não inscritos na Copa do Brasil. Casos do goleiro Diego Alves, do zagueiro Rhodolfo, do meia Everton Ribeiro e do atacante Geuvânio.

O próximo compromisso do Flamengo no Campeonato Brasileiro, pela 26ª rodada, está marcado para a noite de segunda-feira, às 20h(de Brasília), diante da Ponte Preta no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). O plantel volta a trabalhar na manhã desta sexta-feira, no Ninho do Urubu, onde a segurança estará reforçada para evitar que protestos possam acontecer principalmente contra o goleiro Alex Muralha, que já vinha sendo criticado e que não conseguiu fazer nenhuma defesa nas disputas de penalidades.