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Copa do Brasil

Em dia de protestos, Cruzeiro tem reunião com jogadores na Toca II

5 jul 2017 - 19h06
(atualizado às 19h06)
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A derrota para o Atlético, no último domingo, por 3 a 1, pelo Campeonato Brasileiro, foi o ponto principal para o início de uma crise dentro do Cruzeiro. O momento turbulento é claramente observado pelo futebol apresentado - com sete meses em 2017 e pouca evolução - o número de gols sofridos, a proximidade da zona de rebaixamento e o temor de ficar mais um ano lutando contra a queda para a série B. Diante de tudo isso, o que mais marcou a reapresentação cruzeirense, nesta quarta-feira, na Toca da Raposa II, foi a reunião da diretoria com os atletas e comissão técnica após um dia de manifestações.

A reapresentação foi marcada para às 10h (de Brasília). Os jogadores ganharam dois dias de folga após a derrota para o clássico. Vale ressaltar que o descanso já estava programado há mais tempo e não dependia de qualquer resultado no clássico. Quando os atletas chegaram na porta da Toca da Raposa II, foram recebidos aos gritos. O zagueiro Dedé e o meia Arrascaeta foram os que mais sofreram, com socos e chutes em seus carros. O treinador, por sua vez, passou no meio do povão aos gritos de "Adeus, Mano".

Antes do retorno aos trabalhos, a diretoria convocou os atletas e comissão técnica para uma reunião a portas fechadas. Em pauta, evidentemente, cobrança. Pesa contra o trabalho do técnico Mano Menezes alguns resultados considerados muito ruins, como a saída da Copa Sul-Americana e outras derrotas. Além disso, apesar de apresentar algum pequeno crescimento nas últimas partidas, a Raposa vem sofrendo muitos gols, seis contra Palmeiras e Atlético, pela Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

"Não tem ninguém satisfeito com o momento que estamos vivendo, mas a grande frustração foi a eliminação precoce na Sul-Americana. Mas quando a gente pensa no que tem pela frente, nos profissionais que temos, a gente acredita que vai virar essa chave e ir em busca das três competições que ainda podemos ganhar", destacou o diretor de futebol Klauss Câmara, após a conversa com os atletas.

Quando as portas se abriram, os jogadores foram para suas atividades. Já os dirigentes, Klauss Câmara e Tinga, tiveram outra reunião, desta vez com torcedores. Eles liberaram o acesso ao CT de um pequeno grupo dos 200 cruzeirenses que estavam na porta fazendo suas reinvindicações. O papo foi para cobranças do clube e os manifestantes não tiveram alcance aos atletas.

Para parte desses problemas, o técnico Mano Menezes já tem solução. O treinador prometeu não sofrer tantos gols como vem ocorrendo nos últimos jogos. Isso já facilita, mas a vitória diante do Palmeiras, no domingo, será fundamental.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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