Decepção na final, Diego encara críticas e pressão no Fla
Dono de um salário em torno de R$ 600 mil mensais, e com contrato até julho de 2019, o meia Diego vai ter de lidar com pressões internas, no Flamengo, nos próximos dias, sem contar com críticas que se acumulam entre torcedores. Sua atuação apagada na decisão da Copa do Brasil, não só pelo pênalti perdido na série de cobranças que deu o título ao Cruzeiro, aumentou o tom de desapontamento com o craque no clube da Gávea.
Diego já vinha sendo questionado por conselheiros e parte da torcida do Flamengo por seu desempenho abaixo do que pode render. Depois do desfecho do jogo no Mineirão, na noite de quarta (27), isso se avolumou. É nítida sua dificuldade de se livrar de uma marcação mais intensa e ele não tem correspondido na criação de jogadas.
Essa queda de rendimento ficou evidente quando voltou de contusão sofrida em abril deste ano. Por causa de uma entorse no joelho direito, desfalcou o time por dois meses. Desde que retornou à atividade, em junho, não conseguiu reeditar nenhuma das grandes exibições do ano passado, por exemplo.
Com 32 anos e principal reforço do Flamengo em 2016, Diego já reconheceu várias vezes que “a pressão no clube é grande e constante”. Mesmo em fase ruim nos últimos meses, ele ganhou um ‘presente’ dias atrás quando foi convocado pelo técnico Tite para os dois jogos finais da Seleção brasileira pelas eliminatórias do Mundial.
Além do salário em dia, Diego recebe mais R$ 160 mil mensais do Flamengo por conta das luvas no contrato. São ao todo 30 parcelas, que totalizam R$ 4,8 milhões.
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