Copa do Brasil é sonho (e ilusão) para maioria dos clubes
Começa nesta quarta (5) a 32ª edição da Copa do Brasil, um torneio que estreou em 1989 e aos poucos ganhou a simpatia dos torcedores. Pelo quarto ano consecutivo, a metade dos times da primeira fase só vai jogar uma partida. Ou seja, vão ser 40 eliminados logo de início. Os 40 classificados seguem em partidas eliminatórias até as oitavas de final, quando sobram cinco deles que vão se juntar a outros 11 para uma nova etapa da competição.
Esses 11 que ficam aguardando a briga dos 80 coirmãos são: Flamengo (campeão da Libertadores), Atlhetico-PR (campeão da Copa do Brasil), Fortaleza (campeão da Copa do Nordeste), Cuiabá (campeão da Copa Verde), Bragantino (campeão da Série B), além de Santos, Palmeiras, Grêmio, São Paulo, Internacional e Corinthians (pela classificação obtida no Brasileiro de 2019).
Para muitos desses clubes, a Copa do Brasil é uma rara oportunidade de visibilidade nacional. Mas isso, na maior parte das vezes, não passa de ilusão, uma vez que vários deles só participam da competição por 90 minutos. São poucos os que enfrentam os gigantes que compõem a elite do futebol brasileiro.
Há casos em que campeões de torneios do segundo escalão de alguns Estados optam pela presença na Copa do Brasil em vez de assegurar uma vaga na Série D do Brasileiro. Isso está relacionado a outro aspecto – seus dirigentes acreditam que a presença na Copa permite a valorização eventual de alguns de seus jogadores. Estão de olho em negociações. Mas, como os mais fracos saem às dezenas logo na estreia, a estratégia não tende a dar certo.
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