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Copa do Brasil

Bruno Henrique supera 'trauma' com pênaltis e quer ser cobrador no Palmeiras

16 ago 2018 - 08h03
(atualizado às 08h03)
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No jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, Bruno Henrique desperdiçou uma cobrança de pênalti que poderia ter dado a vitória ao Palmeiras no empate sem gols com o Bahia em Salvador. Para o duelo de volta, nesta quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), no Pacaembu, porém, o volante será novamente o batedor em caso de penalidade máxima.

"Estou vivendo momento muito bom, mas nós jogadores estamos sujeitos a erros. Nós trabalhamos sempre para acertar, lógico que não queremos errar, treinamos bastante. Infelizmente, errei o pênalti. Claro que me cobro, poderia ter feito melhor. Mas já passou. Assim como quando faço gol, não fico comemorando muito, já penso no próximo jogo. Vou fazer o que faço nos treinos. Se tiver oportunidade, com certeza baterei", afirmou o camisa 19.

Uma penalidade errada, inclusive, já custou alguns meses de paz com a torcida do Palmeiras a Bruno Henrique. Em 2017, seu primeiro ano no clube, o volante ficou marcado por algumas falhas, sendo a principal uma cobrança desperdiçada na decisão por pênaltis contra o Barcelona de Guayaquil, no Allianz Parque, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Como resultado o atleta chegou a ser vaiado no início da temporada, mas mostrou poder de recuperação e hoje é o capitão da equipe e está entre os cotados para a Seleção Brasileira.

"O que me ajudou foi a parte mental, trabalho que faço desde o começo do ano. A pré-temporada muito boa de 15 a 20 dias, o que eu não tive no ano passado, para ter uma consistência de jogar em alto nível. Esse ano, quando o Roger (Machado) chegou, me deu confiança para poder jogar. É um todo, mas eu colocaria mais a parte mental que me ajudou muito a chegar ao nível em que estou hoje", completou.

A tarefa de Bruno Henrique de converter uma eventual cobrança está longe de ser simples. Das últimas 15 penalidades anotadas para o Verdão, só sete foram convertidas, com oito sendo desperdiçadas. Isso dá um aproveitamento de apenas 46,6%. Além do meio-campista, Borja, Deyverson, Keno, Willian, Felipe Melo e Jean (duas vezes) no período.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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