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Copa América

Arenas das últimas Copas tinham capacidade menor de público

20 jun 2019 - 11h49
(atualizado às 11h53)
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A sensação de estádios vazios na atual Copa América pode ter relação com a reduzida capacidade de público de várias arenas que receberam jogos nas últimas edições da competição, disputadas na América do Sul. O Maracanã, por exemplo, ficou com enormes clarões nas arquibancadas, durante Peru x Bolívia, na terça-feira (18). Ao todo, 26 mil pessoas presenciaram a vitória do time de Paolo Guerrero por 3 a 1.

 Torcida peruana durante partida entre Bolívia x Peru, válida pela fase de grupos da Copa América 2019, realizada nesta terça-feira (18) no Estádio do Maracanã em Rio de Janeiro, RJ.
Torcida peruana durante partida entre Bolívia x Peru, válida pela fase de grupos da Copa América 2019, realizada nesta terça-feira (18) no Estádio do Maracanã em Rio de Janeiro, RJ.
Foto: NAYRA HALM/FOTOARENA / Estadão Conteúdo

Quem voltar um pouco no tempo, exatamente à Copa América realizada no Peru, em 2004, vai poder constatar que 26 mil espectadores nem caberiam em quatro dos sete estádios utilizados naquela Copa – os da cidade de Piura, Chiclayo, Trujillo e Tacna.

A média de capacidade de público nas sete arenas peruanas, incluindo-se às das cidades de Santiago, Arequipa e Cusco, era de 34 mil torcedores. 

Na Copa América em curso, no Brasil, quatro dos seis estádios que recebem jogos são os mesmos onde várias seleções duelaram pelo Mundial de 2014. Somente a Arena do Grêmio e o Morumbi, da lista atual, não figuraram entre os contemplados da Copa do Mundo. As seis arenas podem acolher, em média, 61.215 pessoas.

Em comparação à edição peruana, a Copa América da Venezuela, em 2007, teve estádios (nove sedes ao todo) com maior capacidade de público – média de 41 mil espectadores por arena. Número ainda assim muito abaixo do verificado atualmente, no Brasil.

Já na Copa América de 2011, na Argentina, os estádios tinham estrutura para suportar, em média, 39 mil torcedores. Oito arenas abriram os portões para jogos da competição – em dois deles, nas cidades de San Salvador e Salta, o local das partidas só tinha condições de acomodar pouco mais de 20 mil torcedores.

Em relação à Copa América de 2015, no Chile, há uma clara distorção comparando-se com a média de público possível nos seis estádios brasileiros utilizados agora — Morumbi, Maracanã, Arena Corinthians, Fonte Nova, Mineirão e Arena do Grêmio.

No território chileno foram utilizados nove estádios que, em média, tinham espaço para abrigar 27 mil torcedores. Em seis deles (nas cidades de Antofagasta, Viña del Mar, La Serena, Valparaíso, Temuco e Rancagua), as arenas não tinham como receber nem sequer 25 mil pessoas. Ou seja, quase sempre estavam lotados.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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