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Chile

Copa América de 1949: Brasil, uma máquina de fazer gols

29 mai 2019 - 09h58
(atualizado às 09h58)
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Depois de quase 27 anos sem sediar o Campeonato Sul-Americano, atualmente conhecido como Copa América, o Brasil decidiu se candidatar a ser sede da 21ª edição para ajustar tudo o que tinha para a Copa do Mundo que seria realizada em território brasileiro no ano seguinte. Além da equipe canarinha, participaram Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. A Argentina não compareceu por uma greve de jogadores que acontecia em seu território.

Com o torneio mundial no horizonte, a Seleção Brasileira quis mostrar um bom futebol. E definitivamente conseguiu. Na partida de estreia, aplicou uma goleada de 9 a 1 sobre o Equador. Esse era o placar recorde do Brasil. O que ninguém esperava é que seria superado no mesmo campeonato. Foi batido no confronto seguinte contra a Bolívia. Uma vitória estrondosa de 10 a 1 inflou a média de gols do torneio. Destaque neste jogo para Nininho, que marcou três gols.

Ainda teve 5 a 0 contra a Colômbia, 7 a 1 contra o Peru e 5 a 1 contra o Uruguai. Mas o Brasil deu uma escorregada na última partida ao perder para o Paraguai por 2 a 1. Verdade seja dita que a Seleção não foi com força total para o duelo, pois não tinha perigo de perder o título.

A vitória do Paraguai forçou uma partida de desempate. E eles definitivamente não estavam preparados. Na final, a Seleção Brasileira impôs uma vitória maiúscula por 7 a 0, com direito a três gols de Ademir de Menezes, dois de Tesourinha e dois do artilheiro do campeonato Jair Rosa Pinto. O Brasil terminou o torneio com o terceiro título, o fim da fila de 27 anos sem a conquista continental e com uma média de 4,87 gols por partida.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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