No Rio, vendas da Copa do Mundo ainda são muito fracas
Ainda faltam duas semanas e meia para a estreia do Brasil no Mundial da Rússia (dia 17 de junho, contra a Suíça) e a esperança dos comerciantes cariocas é que a venda dos produtos relacionados à Seleção brasileira ganhe fôlego. Por enquanto, o que se vê é um movimento muito tímido nas lojas, apesar do preço barato dos enfeites e adereços.
No coração do comércio do Rio, o Polo Saara (Sociedade dos Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências) aposta no apelo da mídia nos próximos dias para que a badalação da Copa do Mundo contagie os consumidores.
“O foco dos últimos dias tem sido a greve dos caminhoneiros. Isso afetou a nossa venda. Mas ainda há mais de 15 dias pela frente e acredito que a situação possa se reverter”, disse ao Terra o presidente do Polo Saara, Eduardo Blumberg.
Sua associação reúne cerca de 500 lojistas no centro da cidade, em quase 900 estabelecimentos. Vinte por cento deles oferecem os mais variados produtos nas cores verde e amarela, na expectativa de que os cariocas se contagiem com a Seleção.
Com ruas vazias para uma manhã de sol do mês de maio, o comércio no Saara tem atraído apenas algumas mães e avós, dispostas a decorar a casa para que os filhos pequenos acompanhem os jogos do Brasil.
“Vou reunir em casa os amiguinhos de meu filho, que tem 8 anos, e vamos enfeitar tudo de verde e amarelo”, contou Viviane Guimarães, moradora de Botafogo e que circulava nesta quarta pela Rua Regente Feijó, no centro, ao lado da amiga Isabela Tavares, a fim de consultar os preços e buscar o que agradaria às crianças.
No Bazar do Saara, perto dali, na Rua Senhor dos Passos, o vendedor Saulo Santos vira e mexe ajeitava as prateleiras com cornetas, chinelos e colares verdes e amarelos a fim de ocupar o tempo com alguma atividade. Pois a loja não recebe quase nenhum cliente interessado em comprar algo em alusão à Copa do Mundo, em especial à Seleção brasileira.
“O povo quer é botar comida na mesa. Já não existe aquele amor de antes pela Seleção. Esses jogadores de hoje gostam é de empinar o nariz e isso tem a ver com esse distanciamento”, declarou Saulo.
A reportagem do Terra conferiu, nesta quarta (30), o preço de 62 mercadorias relacionadas à Seleção brasileira e que estão à venda na Saara (Sociedade dos Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências). Confira abaixo a lista:
Viseira – R$ 1
Boné – R$ 2
Almofada – R$ 9,99
Mão Bate Bate – R$ 4
Chapéu Bobo da Corte R$ 15,60
Rabiola em fitas verdes e amarelas – R$ 1
Corneta pequena – R$ 1,50
Corneta grande – R$ 2,65
Bandeirola – R$ 5,95
Camiseta – R$ 5,90
Bandeirinhas verdes e amarelas (20 folhas) – R$ 4,60
Camisa da CBF – R$ 9,99
Capa-bandeira – R$ 15,20
Cartola alta – R$ 16,10
Bandeira (de pano) – R$ 12,10
Camisa Rumo ao Hexa – R$ 10
Balão nylon bicolor – R$ 5,60
Chocalho bicolor pequeno – R$ 1,40
Chocalho bicolor grande – R$ 3,95
Munhequeiras (12 unidades) – R$ 7,20
Copos de plástico bicolores (50 unidades) – R$ 3,95
Pratos de plástico bicolores (10 unidades) – R$ 1,75
Canudos verdes e amarelos (150 unidades) – R$ 10,05
Minibolas (12 unidades) – R$ 15,70
Bola da Seleção – R$ 7,95
Bandana – R$ 1,20
Colar havaiano – R$ 1,70
Chapéu Eva Galego – R$ 1,95
Óculos bicolor – R$ 3
Peruca bicolor – R$ 10
Chapéu pirata – R$ 5
Faixa Brasil – R$ 5
Cartolina bicolor – R$ 10
Arco do Brasil – R$ 1,50
Garrafa de alumínio Brasil – R$ 14
Fita para enfeites de rua – R$ 2
Cachecol – R$ 4,50
Chinelo – R$ 5
Pulseira – R$ 5,99
Botton – R$ 5,99
Tiara – R$ 5,99
Pom pom – R$ 1,99
Máscara bicolor = R$ 1,99
Porta-bola de futebol – R$ 4,50
Baldinho bicolor – R$ 5,99
Gravata – R$ 6,99
Painel decorativo – R$ 25,99
Corrente decorativa (5 metros) – R$ 12,99
Unha postiça bicolor – R$ 3,99
Capa I-phone Brasil – R$ 4,99
Boina de lantejoula bicolor – R$ 15
Vuvuzela – R$ 3
Capra para retrovisor – R$ 6
Macacão para bebê – R$ 13
Fita decorativa (500g) – R$ 15,90
Guarda-chuva infantil – R$ 10
Reco reco – R$ 3
Cocar verde e amarelo – R$ 5
Bobina bicolor – R$ 4,99
Latinha plástica bicolor – R$ 8,99
Porta copos – R$ 3,99
Caixinhas bicolores (com 8 unidades) – R$ 17,99