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Copa da Rússia

Deschamps minimiza feito individual e exalta jogadores pelo bi mundial da França

Francês se junta a Zagallo e Beckenbauer como vencedor de Copas como jogador e técnico

15 jul 2018 - 15h14
(atualizado às 15h29)
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Novo integrante do seleto grupo de pessoas que venceram a Copa do Mundo como jogador e treinador, Didier Deschamps minimizou a sua marca individual e exaltou os jogadores da seleção da França pela conquista do bicampeonato mundial neste domingo, em Moscou.

Para o treinador, a vitória por 4 a 2 sobre a Croácia, com grande atuação de Pogba, Griezmann e Mbappé, foi merecida e o título coroa uma talentosa geração que se esforçou muito para vencer a competição realizada na Rússia.

"É tão bonito. Tão maravilhoso. Para os jogadores, certamente, mesmo que já tenha havido outros campeonatos antes, é preciso lembrar que é um feito. Não fizemos um jogo fantástico, mas tivemos uma equipe de qualidade e foi merecido o título", afirmou. "O jogo pertence aos jogadores. Todo o mérito aos jogadores. Eles é que ganharam, eles é que são campeões do mundo. É resultado de muito trabalho", completou o técnico.

O comandante ainda exibiu alívio por ter triunfado na Rússia após a seleção ter conseguido superar adversidades ao longo de sua campanha, embora a equipe nacional tenha vencido os confrontos das oitavas de final, das quartas e da semifinal no tempo normal, sem precisar jogar prorrogações.

"Estou super feliz por esse grupo. Foi uma longa jornada, não é algo simples. É claro que isso é resultado de muito trabalho. Passamos por momentos difíceis, mas agora eles estão no topo do mundo por quatro anos", completou Deschamps.

Além de minimizar o fato de ter se juntado ao alemão Franz Beckenbauer e a Zagallo como os únicos que venceram o Mundial como jogador e como técnico, Deschamps revelou que a perda da Eurocopa em 2016, em casa, serviu para fortalecer a equipe na busca pelo título desta Copa.

"Eu não estou pensando em mim, na verdade, mas evidentemente sinto orgulho disso. É preciso ganhar títulos. Me fez tão mal perder o título europeu em 2016, mas isso nos serviu também para dar força a mim e aos jogadores", concluiu.

Estadão
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