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Terra na Copa

Uruguai sofre segundo Maracanaço de uma seleção em 2014

28 jun 2014 - 19h08
(atualizado às 20h51)
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O fim estava mesmo marcado para 2014. E o palco não poderia ser outro. O mesmo Maracanã de 1950 decretou a despedida da incrível geração uruguaia atual. A saída precipitada do suspenso Luis Suárez da Copa do Mundo talvez tenha feito o grupo gastar o resto de ânimo que o Uruguai ainda tinha de reserva para chegar a algum lugar. A geração que brilhou em 2010, ficando com o quarto lugar, deu adeus quase dentro de casa.

Alvaro Pereira, do Uruguai, reage após tentativa frustrada de gol contra a Colômbia
Alvaro Pereira, do Uruguai, reage após tentativa frustrada de gol contra a Colômbia
Foto: Pilar Olivares / Reuters

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Talvez seja destino desse novo estádio ser a casa das despedidas de gerações em 2014. Já o fez com a Espanha, campeã do mundo e bicampeã europeia, e agora faz com Arévalo, Lugano, Maxi Pereira e o craque da última Copa, Diego Forlán. Este, aliás, praticamente saiu da aposentadoria para dar adeus ao Uruguai no Brasil.

Certamente vão culpar a Fifa, o Comitê de Disciplina e os jornalistas de língua inglesa por tudo o que aconteceu à seleção celeste nos últimos dias. Mas só quem viu um time envolvido pela Costa Rica na estreia podia ter a real dimensão de que o fim estava próximo - só mesmo a debilidade histórica de ingleses e italianos pode adiar a derrocada iminente. Nem a torcida acreditava. Nem o fantasma acreditava.

Colombianos fazem a festa na porta de São Januário:

A garra uruguaia também não pode salvar o time de Oscar Tabárez. Não é o estilo do professor impor ao adversário o jogo aguerrido de outros tempos. O Uruguai se refez pelo talento, pelo conjunto e não pela dureza, como antigamente. E como Tabárez controla com olho clínico as divisões de base do país, talvez caiba ao treinador refazer esse caminho que encheu os olhos do mundo na África do Sul. E a Copa América do Chile, no anoq ue vem, vai ser a primeira chance para isso acontecer.

Fonte: Terra
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