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Terra na Copa

Klinsmann expõe "drama", mas se anima com futuro dos EUA

2 jul 2014 - 09h27
(atualizado às 10h48)
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<p>T&eacute;cnico da sele&ccedil;&atilde;o americana exaltou a boa campanha na Copa do Mundo</p>
Técnico da seleção americana exaltou a boa campanha na Copa do Mundo
Foto: Yves Herman / Reuters

Os Estados Unidos lutaram ao longo dos 120 minutos, contaram com os milagres operados pelo goleiro Howard, mas não conseguiram a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo - perderam para a Bélgica por 2 a 1, em Salvador. Entretanto, o técnico alemão Jurgen Klinsmann concebeu o balanço da campanha como positivo. Ao passo que lamentou a eliminação na prorrogação para os belgas, o ídolo germânico aproveitou para expor os pontos positivos da trajetória estrelada.

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"Estamos decepcionados por hoje. Vivemos um drama, mas isso é normal. O que importa é voltar de cabeça erguida. A nossa torcida está aumentando e a liga local (Major League Soccer) está passando por um belo desenvolvimento. A experiência das últimas sete semanas tem um papel fundamental para o crescimento da equipe. Eles aprenderam muito e ficarão mais fortes. Disse agora há pouco que todos devem estar muito orgulhosos de si", sintetizou.

Adiante, Klinsmann analisou o revés para os belgas e elogiou os comandados de Marc Wilmots: "É muito chato ser derrotado na prorrogação, depois de tanto tempo de bola rolando. Meus jogadores se doaram e ainda tiveram a oportunidade de empatar no final. Porém, esbarramos nos detalhes. Gostaria de parabenizar os europeus por passarem. É um jogo que levou ambas equipes ao extremo, pois todos foram além das suas respectivas capacidades. Assim como o nosso país, sei que a Bélgica está orgulhoso de cada um deles".

Quando questionado sobre o elenco estrelado, o ídolo alemão rasgou elogios e exaltou o trabalho de preparação física: "Montamos exercícios incríveis para os 23 jogadores e tivemos resultado. Todos foram bem treinados para atuar sob as condições mais adversas possíveis. Como jogamos as partidas com muita energia, sabíamos que, cedo ou tarde, cairíamos de rendimento. Porém, espero que o plantel entenda o que significa jogar nesse nível, com intensidade e velocidade. Ser jogador não é apenas treinar e atuar no fim de semana, mas um estilo de vida. Sei que todos absorveram isso e fico orgulhoso".

Por fim, Klinsmann olhou para o futuro e projetou um retorno ao Brasil, para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. "Trabalhamos muito nos últimos dois anos e pude desenvolver a boa base que o Bob Bradley (ex-técnico) me deixou. Ele foi essencial em várias áreas e pudemos aproveitar isso. Agora, preciso encontrar uma maneira de seguir adiante. Estou empolgado, pois vejo jovens e bons jogadores em surgimento. Isso é especial para o ciclo olímpico. Será muito importante voltar aqui em dois anos", completou.

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