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Terra na Copa

Felipão minimiza pressão: "se não tiver, melhor trabalhar no banco"

29 nov 2012 - 12h18
(atualizado às 13h38)
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Ao contrário de 2002, quando baseou sua Seleção Brasileira pentacampeã mundial em nomes experientes como Ronaldo, Rivaldo, Cafu e Roberto Carlos, o técnico Luiz Felipe Scolari enfrentará o desafio de comandar um grupo em que as principais estrelas são garotos como Neymar e Oscar. Sem temer a expectativa que a disputa de uma Copa do Mundo em casa causará sobre os atletas, o treinador afirmou nesta quinta-feira que a pressão é boa no futebol.

Novo técnico da Seleção, Felipão descartou que pressão vá prejudicar o time
Novo técnico da Seleção, Felipão descartou que pressão vá prejudicar o time
Foto: Daniel Ramalho / Terra

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"Se o jogador do Brasil entrar sem pressão nenhuma, esperando que o objetivo seja só jogar a Copa... não acho que seja assim. Tem pressão. O que a gente não pode é fazer com que em determinados momentos o mais jovem se sinta obrigado. Eles (jogadores) têm que saber, ou você acha que não sabem que seria um dos títulos mais importantes que o Brasil já conquistou? Se não tiver pressão para quem joga futebol, é melhor trabalhar no Banco do Brasil, ali na esquina, sentar no escritório e não fazer nada", afirmou, ao seu estilo.

O treinador admitiu fazer um trabalho psicológico para tranquilizar os jogadores da Seleção, mas descartou que a falta de experiência de alguns nomes importantes seja um empecilho na busca pelo hexa em 2014. Para Scolari, a bagagem de disputar campeonatos europeus ou o Brasileiro já é suficiente para não se intimidar em uma Copa do Mundo.

"Acho que a maioria dos jogadores disputa campeonatos muito fortes. Podem não ter jogado uma Copa do Mundo, mas provavelmente muitos dos convocados para a Copa das Confederações (de 2013) jogam em campeonatos europeus, outros em um grande campeonato, o nosso Brasileiro, que é exigente. Dá para mesclar muito bem e acho que vamos estar muito bem servidos", avaliou.

Banco do Brasil lamenta comentário de Felipão

Em nota oficial, o Banco do Brasil se manifestou sobre o comentário de Scolari, classificando-o de "infeliz". O comunicado também destaca que o vôlei nacional, patrocinado pelo banco, pode "inspirar" o trabalho de Felipão na Seleção. Confira a íntegra da nota:

O Banco do Brasil, junto com todo o povo brasileiro, deseja boa sorte ao técnico Luiz Felipe Scolari em seu novo desafio à frente da Seleção, e torce para que as grandes conquistas do vôlei brasileiro, patrocinado pelo BB há mais de 20 anos, inspirem o trabalho da Seleção. 

Entretanto, o Banco do Brasil lamenta o comentário infeliz do técnico Luiz Felipe Scolari e afirma que se orgulha por contar com 116 mil funcionários que todos os dias vestem a camisa do Banco, com as cores do Brasil, e trabalham com dedicação e compromisso para atender com excelência às necessidades de nossos clientes e do nosso País.

Para a família BB, planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão do dia-a-dia em motivação para as conquistas e para o apoio ao desenvolvimento do Brasil.

Fonte: Terra
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