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Contra rótulo de 'chata' na Copa América, seleção vai dar vez à torcida

Comissão técnica tem a intenção de aproximar jogadores dos torcedores durante o torneio, com acesso a treinamentos

23 jan 2019 - 04h40
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A seleção brasileira que disputará a Copa América no País nos meses de junho e julho será mais acessível ao torcedor para evitar ser vista como "chata". Ao menos essa é a intenção da comissão técnica, que está fazendo para o torneio um planejamento diferente daquele usado na Copa da Rússia.

Em 2018 os convocados de Tite foram "confinados" na Granja Comary, em Teresópolis, durante o período pré-Copa, e depois tiveram uma única exibição aberta à torcida em todo o período em solo russo. Agora, a meta é deixar o grupo mais próximo do torcedor.

"Vai ter o momento nosso, porque é importante para o treino, e tem também o momento estratégico, em que você pode atender mais o público onde estivermos. Vamos pensar bem, para não ficar uma seleção chata, sem acesso, sem poder ver", afirma o coordenador de seleções, Edu Gaspar. "Tem muita gente que quer poder ter a oportunidade de ver pela primeira vez o Neymar, Willian, Douglas Costa, Thiago Silva, esses atletas mais midiáticos."

No ano passado, a seleção ficou uma semana isolada na Granja Comary na primeira parte de preparação para o Mundial. Na única atividade em que o público teve acesso houve tumulto. Na ocasião, quem ficou de fora chegou a vaiar o isolamento dos jogadores.

Agora, a ideia é o Brasil aproveitar o torneio em casa para ganhar a simpatia da torcida. "Quando fecha demais (o acesso), eu sempre falo que você fica antipático. Quando fica inacessível você se torna antipático."

Cabeça de chave do Grupo A, o Brasil passará pelas cinco cidades-sede caso chegue à final da Copa América. O grupo viajará para o local dos jogos logo após cada partida. A Granja Comary só será utilizada no período de preparação e, possivelmente, se a seleção chegar à final.

Estadão
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