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Contra o Boca, Palmeiras tentará reverter mata-mata depois de três anos

Última reviravolta do time em confrontos eliminatórios foi na final da Copa do Brasil de 2015, contra o Santos

30 out 2018 - 11h11
(atualizado às 11h14)
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A busca do Palmeiras para voltar à final da Copa Libertadores após 18 anos passa por resgatar um jogo que marcou a virada na história do clube. Após perder por 2 a 0 para o Boca Juniors, na Argentina, o time do técnico Luiz Felipe Scolari precisará ganhar por três gols de vantagem nesta quarta-feira, no Allianz Parque. Se tiver êxito, voltará a reverter uma desvantagem em mata-mata depois de três anos.

A final da Copa do Brasil de 2015, contra o Santos, foi a última vez em que o Palmeiras conseguiu virar um confronto eliminatório. Na ida, na Vila Belmiro, a equipe perdeu por 1 a 0 para depois vencer em ganhar por 2 a 1 no tempo normal e bater o rival também nos pênaltis. A conquista foi a primeira obtida na arena e a responsável por marcar o começo de uma era vitoriosa no clube.

Contra o Boca, no Allianz Parque, o desafio será devolver os 2 a 0 para levar no mínimo a disputa aos pênaltis. Para ganhar no tempo normal, o time terá de bater o rival por três gols de vantagem. O temor é também não levar gol dos argentinos. Isso forçaria o Palmeiras a fazer pelo menos quatro gols para tentar se manter vivo na Libertadores.

O hiato de três anos sem reverter mata-mata contempla eliminações traumáticas. Em 2017, por exemplo, o clube caiu nas oitavas de final da Copa Libertadores ao perder nos pênaltis para o Barcelona, do Equador, depois de repetir o placar da derrota na ida, em Guayaquil, por 1 a 0. No Paulista, o golpe foi maior. O time levou de 3 a 0 da Ponte Preta no confronto de ida e não conseguiu reagir.

Dentro da história palmeirense os exemplos de viradas em mata-mata após derrotas por 2 a 0 não são muito recentes. O último deles foi em 2010, pela primeira fase da Copa Sul-Americana. O Vitória ganhou em Salvador pelo placar, mas como no Pacaembu o Palmeiras fez 3 a 0 na partida de volta, conseguiu se classificar para a fase seguinte.

Em Libertadores, o Palmeiras já conseguiu sair de situação parecida à encarada diante do Boca. Em 2000, também com Felipão como treinador, a equipe perdeu no Uruguai para o Peñarol por 2 a 0. Na volta, fez 3 a 1 no tempo normal e avançou à fase seguinte ao ganhar nos pênaltis por 3 a 2.

Estadão
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