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Conmebol suspende Diniz e multa o Fluminense por incidentes na Sul-Americana

Treinador não poderá comandar o time contra o Corinthians pelas quartas de final na próxima quinta-feira

16 ago 2019 - 21h56
(atualizado às 22h32)
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A Conmebol anunciou, nesta sexta-feira, a suspensão de um jogo ao técnico Fernando Diniz e uma multa de US$ 20 mil (cerca de R$ 80 mil, na cotação atual) ao Fluminense por conta de incidentes no segundo jogo das oitavas de final da Copa Sul-Americana, contra o Peñarol do Uruguai, no Maracanã.

Diniz foi punido pois a sua equipe atrasou em dois minutos o início do segundo tempo da partida, que terminou com vitória por 3 a 1 do time brasileiro. Segundo o inciso C do artigo 159 do regulamento da Sul-Americana, o treinador é responsável pelo não cumprimento do período de 15 minutos de intervalo estipulado.

Assim, Diniz não poderá comandar sua equipe no primeiro duelo das quartas de final contra o Corinthians, na próxima quinta-feira, dia 22, em São Paulo. O técnico também recebeu uma multa no valor de US$ 1,5 mil (aproximadamente R$ 6 mil).

A entidade máxima do futebol sul-americano também decidiu multar o Fluminense em razão da utilização, durante e após o jogo, de bombas e sinalizadores, objetos proibidos pelo regulamento disciplinar da Conmebol.

O processo disciplinar foi aberto pela entidade sul-americana em 5 de agosto, menos de uma semana após a partida, e o clube carioca teve quatro dias para apresentar a defesa. A direção tricolor tem um prazo de sete dias para recorrer à Câmara de Apelações da própria Conmebol para reverter as punições.

SEM PRESSÃO

Acostumado a conversar com a imprensa, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira para falar sobre alguns assuntos que vêm sendo recorrentes no clube. O principal deles é a situação do técnico Fernando Diniz, que não tem conquistado os resultados desejados pela diretoria, especialmente no Campeonato Brasileiro.

No entanto, ao contrário do discurso duro do vice-presidente Celso Barros na última terça-feira, o mandatário não fez cobranças públicas ao trabalho de Diniz, preferindo adotar um discurso mais ameno. Ele se limitou a dizer que o técnico está e estará sempre sob avaliação, mas se mostrou preocupado com os resultados ruins que deixaram a equipe colada na zona de rebaixamento do Brasileirão, na 16ª posição, com 12 pontos.

"Todo o profissional do Fluminense está sob avaliação. Preocupado, eu também estou. Todos estamos. Eu disse há 15 dias que ele era técnico e continua sendo. Acho que o profissional tem de ter confiança das pessoas que estão acima dele. Eu não vou transformar algo normal como os resultados do futebol em algo como um complicador. É avaliação de todo mundo. O que eu disse segue: ele é treinador e temos critérios para avaliar. Não tem mais porque falar disso", afirmou.

Estadão
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