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Confusão, simulação e expulsões: nosso futebol está de volta

Na internet, torcedores pediam VAR em jogo do Vasco, mas o recurso não está disponível nas competições nacionais

17 jul 2018 - 11h04
(atualizado às 11h06)
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Os jogos dos clubes de elite do futebol do País estão de volta depois do Mundial e já chegam com polêmicas. Na noite dessa segunda (16), o Vasco venceu o Bahia por 2 a 0 no Rio, mas não conseguiu seguir na Copa do Brasil – no primeiro confronto, os baianos ganharam por 3 a 0. A partida em São Januário foi marcada pelo antijogo dos visitantes, muitas reclamações contra a arbitragem, duas expulsões e confusão em campo.

Em Minas, no mesmo horário, o Cruzeiro se garantiu nas quartas-de-final da Copa ao empatar com o Atlético-PR por 1 a 1 num jogo também com muitas reclamações e uma clara simulação de pênalti feita por Raniel, quando o placar era de 0 a 0. Ele recebeu cartão amarelo e nem sequer esboçou uma reação.

Torcedor invade campo na partida entre Vasco e Bahia pela Copa do Brasil, em São Januário
Torcedor invade campo na partida entre Vasco e Bahia pela Copa do Brasil, em São Januário
Foto: Marcello Dias / Futura Press

Mas o exemplo gritante de jogo tumultuado ocorreu no Rio, com uma arbitragem confusa de Rafael Traci (PR). Houve até invasão do gramado – um ratinho foi flagrado correndo em campo.

O primeiro lance controverso se deu na marcação de um pênalti a favor do Vasco. Andrés Rios foi bloqueado pelo lateral Nino Paraíba e os baianos não se conformaram com a decisão do árbitro. Pelas redes sociais, seus torcedores pediram o auxílio do VAR – árbitro de vídeo – recurso ainda ausente das competições nacionais. Pikachu cobrou e fez 1 a 0.

Os jogadores do Bahia exageravam nas quedas em campo, e isso se intensificou no segundo tempo. Eram queixas de dores musculares, câimbras, mal-estar, cansaço. Uma atrás da outra. Isso enervou o Vasco, que já vencia por 2 a 0, com gol de Andrey, e precisava de mais um para definir a vaga nos pênaltis.

No final, Rafael Traci teve trabalho dobrado, expulsou Andrés Rios e Léo (Bahia) e acabou a partida faltando 40 segundos para completar o tempo de acréscimo. Cercado pelos jogadores do Vasco, por pouco não foi agredido.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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