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Comissão rechaça árbitro profissional e vê tecnologia chata

26 set 2014 - 14h41
(atualizado às 15h30)
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Sérgio Corrêa (à esquerda) se diz contra a tecnologia no futebol
Foto: CBF / Divulgação

Em meio a um Campeonato Brasileiro recheado de pênaltis polêmicos, a Comissão de Arbitragem da CBF resolveu enfim se pronunciar por meio do presidente Sérgio Corrêa. Em entrevista ao canal SporTV, o mandatário opinou sobre a possível adoção da tecnologia no futebol, além de assegurar que a profissionalização dos apitadores é inviável.

"Vai acabar com a discussão e o futebol vai ficar muito chato", argumentou, pontuando os prós e contras que acredita girarem em torno do uso da tecnologia. "Vai tornar o futebol mais justo, mas vai perder a graça. Neste sistema que o árbitro está enfrentando, se não tiver a tecnologia, não temos mais limites para tornar o árbitro mais respeitado", completou.

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A possibilidade voltou a ser assunto principalmente porque a orientação quanto ao toque de mão mudou. Os árbitros passaram a considerar com mais rigor jogadas do tipo, o que acarretou em pênaltis polêmicos nas últimas rodadas. Desta forma, a CBF passou, inclusive, a ser questionada quanto a tratar os árbitros de forma profissional, mas Sérgio Corrêa não acredita ser possível.

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"A questão da profissionalização traz outros problemas: a dimensão continental do País, a quantidade de árbitros disponibilizados para as competições", defendeu. "A CBF não tem árbitro, pega emprestado de outras federações e eles vêm de competições tecnicamente não tão fortes como o campeonato nacional", tentou explicar, tentando isentar de culpa a entidade máxima do futebol nacional.

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A discussão aborda exatamente o ponto tratado pelo presidente da Comissão de Arbitragem. A CBF não trata de preparar os árbitros e opta só por "emprestá-los" de federações associadas. Também não considera a profissionalização, segundo Sérgio Corrêa, por questões financeiras. Assim, quem tem sofrido é o Campeonato Brasileiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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