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Com muitos desfalques, Atlético-MG encara o Botafogo para recuperar a boa fase

Equipe comandada por Sampaoli tem oito desfalques por covid-19; time carioca enfrenta jejum e crise

25 nov 2020 - 09h04
(atualizado às 09h49)
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O Atlético-MG tem dois desafios nesta quarta-feira para evitar perder a liderança do Campeonato Brasileiro. A partir das 21h30, o time recebe o Botafogo, no Mineirão, pela 23ª rodada, para recuperar o rendimento que vinha tendo como mandante no torneio. Para isso, terá de superar o excesso de desfalques. Apenas por causa do surto do coronavírus que atingiu o clube, o time terá oito ausentes: Everson, Victor, Guga, Réver, Jair, Allan, Vargas e Gabriel. Além disso, Alan Franco continua no Equador, onde contraiu a doença. O único infectado que já se recuperou e retomou a rotina de treinos foi o jovem Savinho.

O Atlético-MG ainda ganhou dois novos problemas no fim de semana, quando empatou por 2 a 2 com o Ceará, pois Guilherme Arana recebeu o terceiro cartão amarelo e Dylan Borrero foi expulso, se somando aos desfalques, por lesão, de Diego Tardelli e Mariano.

Assim, como Jorge Sampaoli e os principais membros da sua comissão seguem afastados pela covid-19, Leandro Zago, técnico do time de transição, terá mais uma vez dificuldades para escalar o time, especialmente o meio-campo. Sem volantes, o setor deverá ser composto por Nathan, Calebe e Zaracho. Já o zagueiro Bueno receber uma chance com Junior Alonso sendo improvisado na lateral esquerda.

Com todos esses problemas, o Atlético-MG buscará retomar o seu ótimo desempenho no Mineirão. O time é o melhor mandante do Brasileirão, com 26 pontos somados em 11 jogos. Mas só ganhou uma das últimas quatro partidas que disputou por lá, tendo triunfado nos sete anteriores a essa oscilação no torneio em casa.

O duelo com o Botafogo também encerra uma série de quatro jogos disputados em 12 dias pelo Atlético-MG, algo raro para um time que só está envolvido no Brasileirão. E fechar a sequência para o time no perder a liderança antes de voltar a atuar novamente, apenas em 6 de dezembro, diante do Internacional, novamente em casa.

Em grave crise, o Botafogo tentará reagir nesta quarta-feira para evitar um novo rebaixamento quando inicia uma sequência de confrontos com os melhores times do Campeonato Brasileiro. A equipe carioca vai visitar o Atlético Mineiro, às 21h30, no Mineirão, pela 23ª rodada, sabendo que nem um triunfo o tira da zona da degola. Mas também reconhecendo que um novo tropeço colocará o time em situação ainda mais complicada.

O Botafogo, afinal, é o penúltimo colocado, com 20 pontos, a cinco do Ceará, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento. Pior: perdeu as últimas três partidas que disputou na competição. E não vence há oito jogos por diferentes competições. Se não ganhar nesta quarta, fechará novembro sem nenhum triunfo - o último foi em 11 de outubro.

O cenário é ruim, mas ao menos o adversário traz alguma boa lembrança ao Botafogo. Afinal, foi diante do Atlético-MG que obteve a primeira das suas três vitórias no Brasileirão. Naquele triunfo por 2 a 1, apostou nos contra-ataques, mesmo jogando no Engenhão. E certamente a estratégia se repetirá no Mineirão, com uma formação fechada, para conter o poderoso setor ofensivo adversário.

Em segundo plano nos últimos dias, marcados pela eleição de Durcesio Mello para presidir o clube de 2021 a 2024, o confronto também abre uma complicada sequência para o Botafogo, que enfrentará os quatro primeiros colocados do Brasileirão - depois do Atlético-MG, vai medir forças com Flamengo, São Paulo e Internacional. Para o início dessa série, não poderá usar o volante José Welison, por acordo com o clube mineiro, que o cedeu por empréstimo. Já os outros desfalques do Botafogo são por questões médicas e não vinham atuando: Gatito Fernández, Lecaros, Saulo, Kelvin e Iván Angulo.

À frente do time enquanto o pai Ramón Diaz se recupera de cirurgia, Emiliano Diaz deve manter a base do time que perdeu para o Fortaleza em seu compromisso anterior. Uma das dúvidas é, exatamente, o substituto de José Welison. O argentino pode improvisar o zagueiro Rafael Forster no meio-campo, mas deve optar por Carlos Rentería. Já Marcinho, de volta ao time após 11 meses afastado por lesão, pode receber uma chance de início após ser acionado durante o confronto do fim de semana - Kelvin, assim, deixaria a formação titular.

Estadão
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