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Após aposentadoria, Citadini volta a criticar Kaká: "comum"

3 jan 2018 - 08h30
(atualizado às 13h19)
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Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

Famoso pelas declarações provocativas aos rivais enquanto vice-presidente do Corinthians, entre 2001 e 2004, Antonio Roque Citadini sempre negou ter dito que Gil, atacante criado pelo seu clube, era melhor do que Kaká, meia revelado pelo São Paulo. Mas também nunca deixou de fazer ponderações ao futebol do melhor jogador do mundo de 2007. A postura não mudou a partir da aposentadoria do armador que marcou época no Milan, da Itália, vivenciou maus momentos no Real Madrid, da Espanha, e encerrou a carreira no Orlando City, dos Estados Unidos, em dezembro.

"O Kaká é um exemplo de jogador bem empacotado. Ele era comum, ao meu ver, e fez uma carreira brilhante com um apoio que ninguém nunca teve. Mas ele não era… Vocês vão dizer que o Kaká era habilidosíssimo? Não. O Kaká dava umas saídas de bola, corria bem, tinha um bom físico, mas foi um jogador…", comentou Citadini, hoje candidato à presidência do Corinthians, durante uma conversa com a Gazeta Esportiva.

Ao longo dos anos, Citadini divertiu-se com a polêmica provocada pela sua suposta comparação entre Kaká e Gil. Segundo ele, o máximo que fez à época de dirigente do Corinthians foi apontar que o atacante do seu time havia acumulado mais títulos do que o meia são-paulino no princípio das carreiras de ambos.

"O Gil jogou dois anos no Corinthians e não jogou mais depois", sorriu Citadini, que, anos atrás, apegava-se aos títulos paulistas de 2001 e 2003 e às conquistas do Torneio Rio-São Paulo e da Copa do Brasil de 2002, além de algumas vitórias marcantes em clássicos contra o São Paulo.

Após um começo promissor pelo Corinthians, contudo, Gil não teve o mesmo destaque por Tokyo Verdy, do Japão, Cruzeiro, Gimnàstic, da Espanha, Internacional, Botafogo, Flamengo, União Mogi, ABC e Juventus. Chamou mais a atenção por ter falado que "só não vale dar o c…" ao microfone de uma rádio quando festejava a taça do Campeonato Mineiro de 2006, virando hit na internet.

Kaká, ao contrário, teve trajetória longeva no futebol europeu e na Seleção Brasileira. Nem mesmo o prêmio de melhor do mundo concedido pela Fifa, contudo, foi capaz de convencer Citadini. "Ele é bom, não tenho nada contra, mas é também o maior médio jogador que ganhou esse troféu. Se você pegar a lista, o Kaká está abaixo de todos os outros. Só que jogava em um grande clube, que tinha influência, fez uma temporada boa - nada brilhante, mas boa - e ganhou. Vocês sabem que alguns times da Europa têm muita força nesses concursos", argumentou.

Citadini ainda assegurou que não é o único a pensar assim. "Um dia, estava assistindo a um jogo com um grande craque que foi da Seleção Brasileira, e começaram aqueles comentários de o Kaká jogar ou não a Copa do Mundo de 2010. E ele me disse: 'Quando uma Seleção Brasileira está botando toda a sua fé no Kaká, é porque não tem chance nenhuma. Está tudo errado'", contou o presidenciável do Corinthians. Além dele, Andrés Sanchez, Felipe Ezabella, Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior concorrerão no pleito de 3 de fevereiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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