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Com 8 vitórias seguidas, Jesus diz que Flamengo ainda pode melhorar no Brasileiro

Técnico elogiou o equilíbrio emocional da equipe, que reagiu após sofrer o gol de empate com dois jogadores a mais em campo

26 set 2019 - 11h29
(atualizado às 11h29)
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Com a vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, na quarta-feira, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o Flamengo chegou à expressiva sequência de oito triunfos seguidos no Campeonato Brasileiro e manteve a liderança isolada com folga para os seus concorrentes diretos. A série já é a terceira melhor da história da competição - só atrás do Guarani de 1978 e do São Paulo de 2002 - e o técnico português Jorge Jesus diz que o time ainda pode melhorar ainda mais o rendimento em campo.

"Jogamos com o objetivo de ganhar, seja contra quem for. Conseguimos a oitava seguida. O Flamengo ainda tem muito a crescer, estou há apenas três meses e pouco. Podemos melhorar. Apesar deste ciclo agora não haver muito tempo para trabalhar variantes. Agora é mais recuperar. No segundo tempo, tirando o (William) Arão, que foi uma opção tática, já fiz substituições para dar descanso ao Arrascaeta e Gabigol", afirmou o treinador, lembrando que ainda há muito Brasileirão pela frente e que nada está decidido.

"Ainda falta muito campeonato até a decisão final e há várias equipes atrás de nós que querem tirar nossa posição. Vamos tentar defender com qualidade, experiência e capacidade emocional", prosseguiu Jorge Jesus, que comentou estar em lua de mel com o Flamengo.

Depois do jogo contra o Internacional, o técnico foi até uma câmera da transmissão de TV e fez um gesto em libras como forma de homenagear os surdos-mudos. "Quis homenagear os surdos-mudos. Me ensinaram alguns gestos e ensinaram Flamengo, como um todo, 'I love you'", disse.

Jorge Jesus ressaltou ainda o equilíbrio psicológico do time, que reagiu logo depois de sofrer o gol de empate com dois jogadores a mais em campo, e criticou a atitude do centroavante peruano Guerrero, um dos expulsos do Internacional.

"O equilíbrio mental é muito importante. Temos que ter o emocional muito forte. Quando as coisas correm bem, é fácil. Difícil é quando as coisas não estão bem. Gosto muito do Guerrero, mas ele não pode fazer o que fez hoje (quarta-feira). Facilitou e tirou a equipe dele do jogo. Nós também colocamos água na fervura, tentamos acalmar nossos jogadores. Existem situações que poderíamos ter evitado, mas fizemos o que devíamos fazer", completou.

Estadão
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