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Clima político do Vasco pode complicar ainda mais campanha no Brasileiro

16 mai 2017 - 11h40
(atualizado às 11h40)
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A goleada de 4 a 0 sofrida para o Palmeiras na estreia no Campeonato Brasileiro ligou o sinal de alerta no Vasco, que amargou três rebaixamentos desde 2008. As dúvidas sobre a qualidade do elenco, as contratações em alguns setores importantes com a disputa em andamento e o próprio grau de dificuldade do Brasileirão jão são motivos de preocupação. Porém, um outro fator gera comentários internos e que podem acabar mais na frente intereferindo no rendimento do Cruz-Maltino: no fim do ano o clube vai passar por eleições presidenciais.

Eurico Miranda, atual presidente, deve tentar um novo mandato ou até mesmo indicar seu filho, Euriquinho, atual vice-presidente de futebol. A oposição tem se unido com o objetivo de lançar um nome capaz de derrotar o atual mandatário no pleito.

No último sábado, quando o treino foi aberto aos torcedores, uma confusão tomou conta das arquibancadas depois que alguns vascaínos ofenderam Euriquinho, que estava em campo acompanhado do filho. Alguns acusaram os seguranças do Vasco de terem agido com violência, porém, a diretoria divulgou nota negando o ocorrido.

"Neste sábado, antes da estreia do time de futebol do Vasco no Campeonato Brasileiro, o treinamento do elenco foi aberto ao torcedor. A intenção foi estabelecer um clima de harmonia entre o torcedor e os jogadores do clube. Ocorre que, ao final do treinamento, no momento em que o vice-presidente de futebol estava no gramado com o seu filho, dois ou três elementos, com copos de cerveja na mão e visivelmente transtornados, passaram a ofender o dirigente. Em função também da presença da criança, e a fim de evitar confusão, o vice-presidente se retirou para o vestiário", relata a nota.

"Não se sabe qual a real motivação daqueles que ofenderam. Não se sabe se estavam a serviço de alguém, mas é uma possibilidade. Porém, inegavelmente, tentaram romper a conexão que se desejava, inclusive insultando um pai junto ao seu filho, o que precede o cargo que ocupa. O que houve depois foi a reação de alguns torcedores que discordaram da ação dos citados elementos. A segurança do Vasco agiu para apartar a confusão. Será apurado se houve algum exagero praticado por funcionário do clube, o que não pode ocorrer. Por outro lado, é fato que a vitimização daqueles que causaram o problema também não é aceitável. A ação, agressiva e aparentemente de ordem política, é repudiada pelo Vasco e pelos vascaínos".

Tentando se manter alheio ao assunto o elenco voltou aos treinos nesta terça-feira já de olho no duelo contra o Bahia, previsto para este domingo, às 11h(de Brasília), em São Januário, no Rio de Janeiro (RJ), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A definição da formação que vai a campo deverá acontecer apenas nos últimos treinos da semana, mas é possível que Milton Mendes promova mudanças, principalmente no sentido de reforçar o sistema defensivo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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