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Chicharito iguala marca de Luís Hernández em Copas e divide méritos com mexicanos

Atacante chega a quatro gols em Mundiais ao marcar em vitória sobre a Coreia do Sul

23 jun 2018 - 16h31
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Em sua terceira Copa do Mundo, Chicharito Hernández foi o nome da vitória do México sobre a Coreia do Sul neste sábado, em Rostov. O atacante assumiu o protagonismo e marcou o segundo gol da equipe no triunfo por 2 a 1, igualou Luís Hernández como o maior artilheiro da seleção do seu país em Mundiais, com quatro bolas na rede, e chegou à marca de 50 gols pela equipe.

O atacante é humilde. Ele, que é o maior goleador da história do México, celebrou a marca importante, mas dividiu o mérito com o grupo e com o técnico Juan Carlos Osorio, e dedicou o triunfo, o segundo seguido na Copa, à torcida.

"Não há palavras. A realidade supera os sonhos. Temos que imaginar. Devemos seguir assim. Quero conseguir coisas importantes para o meu país. É o que me motiva", disse. "Juan Carlos Osorio e esta grande torcida merecem este triunfo. Os fãs apoiadores são maioria. Estou muito feliz e contente. Vamos aproveitar e, a partir de amanhã, vamos virar a página para vencer a Suécia", completou.

Poucas pessoas imaginavam que os mexicanos teriam um começo tão bom neste Mundial. A seleção chegou à Rússia muito criticada pela imprensa do seu país, cercada de desconfiança pelos torcedores e até desacreditada por alguns.

O pessimismo em torno da equipe aumentou cerca de duas semanas antes do torneio, quando vários jogadores do grupo realizaram uma festa regada a bebidas alcoólicas e garotas de programa. O episódio, porém, não interferiu no desempenho em campo e o México recuperou a confiança da torcida com os bons resultados.

"Chegamos, e o mundo sabe disso, com críticas e negatividade, mas assumimos os erros e canalizamos. Somos um grupo muito humilde e talentoso. O que está fora de campo é ruído externo e não queremos que nos desestabilize", disse Chicharito.

Se a Suécia vencer a Alemanha neste sábado em Sochi, o México já garante a classificação antecipada às oitavas de final. Mesmo se isso não acontecer, a vaga deve ser confirmada na última rodada, na quarta-feira, quando os mexicanos encaram os suecos em Ecaterimburgo.

A despeito do fato de a seleção latina estar com um pé na próxima fase e ter grandes chances de terminar a primeira fase como líder de sua chave, Chicharito fez questão de acalmar os ânimos eufóricos e pediu seriedade na sequência do torneio.

"Claro que é melhor jogar depois de resultados positivos, mas os elogios podem ser uma armadilha. Temos que seguir com o trabalho. Por enquanto quem comemora é o povo mexicano. Vamos seguir pensando jogo a jogos. Vamos trabalhar igual independentemente do resultado entre Alemanha e Suécia", afirmou. "O que importa é que ganhamos de Alemanha e Coreia do Sul, rivais complicados, e vamos enfrentar a Suécia. Queremos o primeiro lugar (do grupo), mas vamos com calma", finalizou o atacante.

Estadão
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