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Ceni explica confusão com Cícero: "perseguição da imprensa"

19 mai 2017 - 10h22
(atualizado às 10h36)
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A confusão entre Rogério Ceni e o meia Cícero no vestiário tricolor durante a semifinal do Campeonato Paulista segue repercutindo no São Paulo. Na manhã desta sexta-feira, o treinador concedeu entrevista coletiva no CCT da Barra Funda, se disse acostumado ao vazamento de informações de vestiário, explicou sua versão do que ocorreu no intervalo do jogo contra o Corinthians, e falou em perseguição de parte da imprensa.

"Anormal é essa perseguição de alguns da imprensa para criar algo polêmico. Administrar pessoas é sempre bem feito aqui, mas quando os resultados não vêm, é normal criar factoides", disse o técnico do São Paulo
"Anormal é essa perseguição de alguns da imprensa para criar algo polêmico. Administrar pessoas é sempre bem feito aqui, mas quando os resultados não vêm, é normal criar factoides", disse o técnico do São Paulo
Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

"Já estou acostumado a vestiários há 27 anos. Falo aos jogadores sempre para falar verdades. O problema é que sempre se falam mentiras. O que ocorreu é que entrei nervoso por causa do segundo gol contra o Corinthians. Há um quadro onde mexo os botões (para mostrar a parte tática aos atletas) em que dei um chute, mas nem vi que um pedaço caiu no colo do Cícero. Eu nem falava com ele naquele momento. Tenho ótimo relacionamento com o Cícero e com todos os outros jogadores, eu que pedi sua contratação, o São Paulo não tinha condições financeiras de trazer jogadores",

"Não houve nenhuma discussão. Quanto ao vestiário, sempre tem muita gente e é normal que um fale alguma coisa. Nunca atirei uma prancheta em alguém. Sem querer, pelo nervosismo do jogo, chutei e caiu no colo do Cícero, com quem eu nem estava conversando, mas é absolutamente normal no futebol. Anormal é essa perseguição de alguns da imprensa para criar algo polêmico. Administrar pessoas é sempre bem feito aqui, mas quando os resultados não vêm, é normal criar factoides. Chutei um quadro e caiu no colo do Cícero, é verdade. Chamei atenção de jogadores no vestiário, é verdade. Não é verdade que discuti com o Cícero", completou.

A confusão ocorreu no intervalo da partida de ida da semifinal do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, no Estádio do Morumbi, no dia 16 de abril. Na ocasião, o treinador tricolor entrou no vestiário irritadíssimo pelo gol sofrido nos acréscimos da primeira etapa, que deixou o Timão com vantagem de 2 a 0 no placar. Nervoso e aos berros, Ceni chutou um quadro, que acabou acertando o meia Cícero.

No mesmo jogo, outro motivo de irritação de Rogério foi o caso de fair play do zagueiro Rodrigo Caio. Na partida, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira deu cartão amarelo ao atacante Jô por falta cometida em Rodrigo Caio. O zagueiro, porém, esclareceu que o corintiano não havia cometido a infração, o que fez com que o árbitro retirasse a advertência. O cartão seria o terceiro de Jô, que ficaria fora do jogo decisivo pela semifinal, em que anotou um gol.

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