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Ceni elogia vascaíno Nenê, mas não vê necessidade em contratá-lo

5 mai 2017 - 11h00
(atualizado às 21h42)
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Especulado no São Paulo desde o começo do ano, o meia Nenê, do Vasco, foi elogiado nesta sexta-feira pelo técnico Rogério Ceni. O ídolo tricolor, no entanto, está satisfeito com o que tem à disposição no setor e não vê necessidade na contratação do camisa 10, que tem contrato com o Cruz-Maltino até o fim de 2018.

"Acho um jogador talentosíssimo, do mesmo estilo do Cueva e do Thomaz. O problema de armar um time com os dois, para marcar pressão, é muito difícil. E os salários são altos, um camisa 10 do Vasco, principal jogador do clube. E nem sei se está disponível para ser negociado", avaliou o treinador, em entrevista coletiva, no CCT da Barra Funda.

Ressaltou ainda tratar-se de um jogador com idade acima da média para jogadores - Nenê tem 35 anos. "No começo do ano, ventilaram essa possibilidade. Já é um atleta um pouco mais velho, como temos o Cícero aqui, mais defensivo. Não significa que tenha algo", acrescentou.

Assim como já havia feito em entrevistas anteriores, o comandante são-paulino mostrou ser favorável a ter um elenco mais enxuto em mãos do que um farto, com o qual teria mais dificuldades para lidar com a insatisfação dos atletas menos utilizados. Por isso, sem citar nomes, reiterou que alguns devem ser emprestados para reduzir o plantel de 34 para 29 jogadores.

"Todo trabalho com grande número de pessoas é desafiador. O maior desafio não é agradar os 11, já felizes por estarem jogando, mas sim manter os outros 23 motivados. Pelo menos a grande maioria. Manter esses ávidos por jogar. Ontem completei quatro meses de trabalho aqui e até consegui rodar bastante jogador no Paulistão e na Copa do Brasil. Em maio, o espaçamento será maior. O desafio é deixar todos ligados nos treinamentos". explicou.

"Por isso o elenco mais enxuto é mais fácil porque torna os jogadores menos insatisfeitos por não serem relacionados. Nos treinos, todos trabalham na mesma intensidade e proporção, exceto em trabalhos táticos, quando usamos no máximo 11 contra 11 e fazemos só algumas alterações. Lucas Fernandes vinha de lesão, Shaylon estava sem ritmo, então decidimos dar mais rodagem jogando no sub-20 na última semana. Hoje o elenco é um pouco inchado, então precisamos arrumar isso", concluiu.

Eliminado da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista, o São Paulo trabalha desde 26 de abril pensando no jogo de volta contra o Defensa y Justicia-ARG, em 11 de maio, pela primeira fase da Copa Sul-Americana, e na estreia pelo Campeonato Brasileiro, três dias depois, diante do Cruzeiro, no Mineirão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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