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CBF mantém 'muralha de Dunga' na Granja Comary

24 mai 2019 - 14h04
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Em 2015, na fase de preparação para a disputa da Copa América, no Chile, a CBF atendeu a uma reivindicação do então técnico da Seleção Brasileira, Dunga, para o início dos treinos na Granja Comary: ele queria a colocação de algo que isolasse os jogadores dos torcedores que se aglomeravam atrás de um alambrado, num condomínio residencial vizinho à concentração da Seleção. A CBF logo providenciou placas de alumínio que formaram um muro, impedindo até mesmo a visualização dos treinos.

Torcedores, na oportunidade, batizaram a instalação como a "muralha de Dunga". Em acordo com o condomínio Gleba VIII, a CBF informou que a medida era temporária. Quatro anos depois, o muro provisório permanece no local, o que consolidou o distanciamento entre a Seleção e os moradores e frequentadores dali.

Dunga, ex-técnico da seleção brasileira de futebol
Dunga, ex-técnico da seleção brasileira de futebol
Foto: Agência Brasil

Dunga não concordava com a proximidade da torcida nas atividades da Seleção em Teresópolis - o que ficou em evidência durante o período pré-Copa do Mundo de 2014, quando alguns adolescentes até pularam o alambrado para abraçar jogadores. Como nada foi feito para que o paredão fosse removido, pode-se deduzir que o técnico Tite segue a mesma linha de raciocínio.

A concentração da Seleção passou por uma nova reforma nos últimos meses, com o erguimento de quatro torres com refletores voltados para o campo principal. Isso abre caminho para treinos noturnos. Também foi construída uma área fixa para uso da imprensa, um espaço amplo que abriga os jornalistas encarregados da cobertura do dia a dia da Seleção na Granja Comary. A CBF não informou qual teria sido o custo dessas intervenções.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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