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Cássio lamenta queda de Carille e nega boicote dos jogadores

'Caímos de produção e a culpa é de todos', diz o goleiro, que foi substituído após sentir lesão no quadril na partida contra o Flamengo

3 nov 2019 - 21h25
(atualizado em 4/11/2019 às 10h13)
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O goleiro Cássio lamentou a demissão do técnico Fábio Carille após a goleada sofrida para o Flamengo por 4 a 1, neste domingo, no Maracanã, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Somente Cássio e o lateral-esquerdo Carlos Augusto falaram após a goleada. O goleiro procurou não apontar responsáveis e dividiu a culpa pelo momento turbulento que atravessa o clube.

"A saída do treinador foi uma opção do presidente, tem certas situações que não cabem a nós, atletas. Jogamos, tentamos fazer o melhor, mas defendemos um time de muita pressão. Caímos de produção e a culpa é de todos. Mas o presidente achou melhor a demissão do treinador", declarou Cássio.

Segundo relatou o goleiro, Carille se reuniu com o elenco e informou que não estava mais à frente do Corinthians. Isso aconteceu após a derrota. "Ele só se despediu dos jogadores. Não teve tempo para falar muita coisa, até porque a gente o conhece há um bom tempo. Ficamos chateados. Vida que segue. Ninguém gosta de passar pela mudança de treinador", disse Cássio, que negou de forma veementemente qualquer intenção do grupo corintiano em contribuir para a queda do técnico.

"É um absurdo falar que nós queríamos derrubar o treinador. Não vejo isso no nosso grupo. É um dia difícil. Pela troca de treinador e pelo resultado do jogo. Estamos numa fase que nada dá certo." O goleiro foi substituído no segundo tempo e explicou o motivo de ter pedido para deixar o campo. "Tive um problema no quadril. Um lance parecido ao que tive no ano passado, em um jogo contra o Paraná. Caí e senti uma dor muito forte. Fiquei chateado por ter saído da partida, mas não tinha condições de continuar. E chateado por ter colocado o Caíque (França, goleiro reserva) naquela situação. Tentei ficar ao máximo. Mas chegou um momento em que não conseguia andar para o lado. E, se tivesse um chute, não conseguiria pular na bola. Então seria mais prejudicial eu ficar em campo."

Estadão
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