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Carille defende titulares e resiste a mudanças no seu Corinthians ideal

25 set 2017 - 09h01
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O Corinthians enfim voltou a contar com a sua formação considerada ideal, no empate por 1 a 1 com o São Paulo, na manhã de domingo, no Morumbi. E jogou mal, como o próprio técnico Fábio Carille reconheceu. Ainda assim, ele é resistente a mudanças na equipe que só pôde escalar em 12 ocasiões ao longo da temporada, cinco delas no Campeonato Brasileiro.

"Gente, para se construir uma vaga na equipe, não é só com um jogo e só com um gol", disse Carille, quando questionado se o meia-atacante Clayson já merecia o posto de Jadson entre os titulares. "Sei da importância do Clayson, um jogador que briguei muito para o Corinthians contratar, mas também sei do potencial do Jadson, do Marquinhos Gabriel e dos demais", defendeu.

É inegável, contudo, que Jadson está em baixa. Após se recuperar das fraturas nas costelas sofridas contra o Avaí, em julho, o veterano que retornou com status de grande contratação do Corinthians para 2017 ainda não conseguiu resgatar o bom futebol. Foi substituído na igualdade por 0 a 0 com o Racing, na Argentina, e já no intervalo do clássico contra o São Paulo, uma vez por Rodriguinho e outra por Marquinhos Gabriel.

"Gostei do Jadson na Argentina. Hoje, sim, ele foi abaixo. Mas a ideia de colocar o Marquinhos Gabriel e depois o Clayson (substituto do volante Gabriel) foi para buscar mais velocidade", argumentou Carille.

O técnico também advogou em prol de outros titulares cujo rendimento no segundo turno do Campeonato Brasileiro sofreu uma queda notável. São os casos do volante Maycon, que tem errado muitos passes e está menos presente no ataque, e do meia Rodriguinho, rapidamente expulso diante do Racing, pela Copa Sul-Americana.

"O Maycon lembra muito o Paulinho do Corinthians, sim, mas não o do Barcelona e da Seleção Brasileira, que joga mais adiantado. Ele sabe infiltrar no momento certo, mas, a essa altura, os adversários já perceberam isso e também sabem marcá-lo. É normal que procurem anulá-lo. Se eu jogasse contra o Corinthians, também faria isso", disse Carille. "E conversei não só com o Rodriguinho, mas com o grupo todo", acrescentou.

A postura do treinador seve para transmitir confiança ao time que, apesar de não demonstrar a qualidade do primeiro turno, ainda lidera o Campeonato Brasileiro com folga. Fábio Carille também gosta de valorizar os seus reservas. "Estamos em busca de um desempenho melhor, e todos estão brigando por uma chance. O dia a dia é que mostra. Vamos começar a trabalhar agora pensando no Cruzeiro", afirmou o técnico, referindo-se ao adversário de domingo, no Mineirão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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