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Carille culpa desgaste físico, mas celebra vitória com pouco futebol

11 nov 2017 - 23h00
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O técnico Fábio Carille ficou decepcionado com a intensidade demonstrada pela sua equipe na noite deste sábado, mas disse que já esperava esse desgaste físico na vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, no estádio de Itaquera. Para ele, jogar três jogos em menos de sete dias, com o cansaço acumulado do Derby, no domingo, e da partida frente ao Atlético-PR, na quarta-feira, acaba resultando nisso.

"O jogo é um jogo que me preocupava muito, pela questão da intensidade, do que foi a semana, final de ano, de campeonato, o que foi o jogo contra o Palmeiras. E isso aconteceu", disse o treinador, que preferiu exaltar a capacidade dos atletas em segurar o 1 a 0 mesmo com pouca inspiração.

"Sentimos jogadores não dominando bem a bola, mostra que a cabeça está querendo e o corpo não está respondendo. Mas foi um passo importantíssimo para o título e sei que a nossa vantagem amanhã (domingo) aumenta, no mínimo serão oito pontos com um jogo a menos", avaliou, sem querer falar em título antes de confirmar a conquista matematicamente.

"Dizer que está próximo, realmente está, mas não está nada definido ainda. É emoção. No mínimo vamos terminar com oito pontos de vantagem. Se o Grêmio não conseguir a vitória nossa vantagem aumenta. Mas, mesmo assim, com 12 pontos em disputa, a vantagem é muito grande. Torcida veio, encheu, ajudou muito", observou, explicando as alterações ofensivas, com a entrada de Jadson, e defensivas, com a opção por Maycon.

"A primeira foi tática, do Jadson, e as outras duas foram questões de cansaço. Clayson eu achei um pouco abaixo o jogo todo, estamos trabalhando para que ele melhore a parte física. Fui para um 4-1-4-1 com dois meias, prendendo o Gabriel, Depois para um 4-2-3-1 com o Maycon, saindo o Rodriguinho que estava mais desgastado", avaliou o comandante, após o terceiro jogo consecutivo com um atleta em jejum de gols se tornando nome importante.

"Eu fechei lá com os jogadores falando sobre isso. Giovanni ajudando lá em Coritiba, fez o gol decisivo. O Kazim, que tinha feito contra o Audax, em Osasco. Tenho certeza que se ele tiver mais oportunidade, ele melhora o jogo dele. Só que o Jô não dá espaço para isso. Estou muito feliz, sei o quanto os jogadores já ouviram. Teve jogo que chamei o Giovanni e o estádio veio abaixo em cima dele. Mas eu não desisto de jogador", relembrou, confiante em afastar o "oba oba" do elenco.

"Esse grupo, nesse ano, já passou por muitas coisas. Desde dezembro, até começar o campeonato. Tem jogadores que podem me ajudar bastante nessa função. É um grupo que tem me ajudado bastante, não vamos deixar cair enquanto não definir o campeonato", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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