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Candidatura sul-americana à Copa do Mundo de 2030 divide sedes entre países

Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai querem fazer de edição uma comemoração pelos 100 anos do primeiro Mundial

23 mai 2019 - 16h40
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Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai deram passos concretos na candidatura conjunta para organizar a Copa do Mundo de 2030 ao definir, nesta quinta-feira, as sedes que oferecerão para receber o torneio, além da criação de um comitê responsável por organizar a competição, caso sejam vitoriosos no processo de definição da sede.

Após uma reunião no palácio do governo chileno dos representantes dos cinco países envolvidos no projeto, a divisão das sedes ficou definida. A Argentina terá cinco ou seis, o Chile ficará com três ou quatro, e Paraguai e Uruguai terão duas sede cada, de acordo com informações divulgadas em um comunicado divulgado pelo Ministério dos Esportes do Chile.

O coordenador da candidatura da América do Sul, o argentino Fernando Marín, afirmou que agora "somos verdadeiros candidatos e postulantes" à Copa do Mundo de 2030, que coincidirá com o centenário da primeira edição do torneio, disputada em 1930 no Uruguai, que teve a sua seleção como campeã após uma decisão contra a Argentina.

Os delegados também estruturaram um comitê executivo da candidatura que definirá aspectos como sustentabilidade, sedes, infraestrutura e comunicações, afirmou a ministra dos Esportes do Chile, Pauline Kantor, citada no comunicado.

Anfitrião do encontro no seu palácio governamental, o Chile foi o último país a se somar ao projeto conjunto de organizar a Copa do Mundo de 2030, iniciado em 2016 por Argentina e Uruguai, ao qual depois se somou o Paraguai.

A candidatura sul-americana terá, até agora, a concorrência de Marrocos e do quarteto europeu formado por Bulgária, Grécia, Romênia e Sérvia para receber a edição de 2030 da Copa do Mundo.

Estadão
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