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Rival teve briga parecida e não foi punido; Cuca se revolta

18 ago 2017 - 18h21
(atualizado às 18h21)
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Não foi apenas o presidente Mauricio Galiotte que se revoltou com a punição do STJD ao Palmeiras. Ainda nesta sexta-feira, o técnico Cuca também se manifestou sobre o assunto e ficou irritado pela sanção ao clube, lembrando casos semelhantes que ficaram repreensão.

"O mais certo era eu deixar esse assunto para a diretoria, mas eu não consigo. Eu queria saber de vocês (jornalistas), o que isso vai ter de ganho ou de melhora para que não haja brigas no futuro? Qual melhora vai ter com a punição ao clube? Deixar um torcedor bom sem ir ao campo? Você ficar sete jogos sem colocar a roupa da torcida vai fazer não ter mais brigas? Será que eles não têm que pensar diferente e ter uma atitude que evite isso de verdade? Isso aí é só para dizer que puniu. Discordo totalmente. Já vimos outras equipes grandes terem o mesmo tipo de briga, até com morte, e não tiveram a mesma punição. Enquanto não mudarem essa regra, punir quem tem que ser, não adianta ficar repreendendo o clube", disse o treinador.

Nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o time paulista por conta dos conflitos protagonizados nas imediações da Arena Pernambuco, e decretou que o Verdão não poderá contar com torcida visitante durante sete partidas. Além disso, os torcedores organizados do Palmeiras foram proibidos de usar camisas e bandeiras nos próximos sete jogos no Palestra Itália.

A punição ocorreu por conta das brigas entre torcedores no dia da partida entre Sport e Palmeiras, no Recife. As cenas de agressão entre torcedores alviverdes e rubro-negros foram protagonizadas antes e depois da vitória alviverde por 2 a 0. Um total de 54 pessoas foram presas, e a Arena Pernambuco divulgou um comunicado oficial relatando os confrontos e "arruaças". Na visão do STJD, os palmeirenses foram os responsáveis pelos tumultos do dia 23 de julho. O Sport foi absolvido.

No dia 16 de junho, as torcidas de Coritiba e Corinthians entraram em confronto nas imediações do Estádio Couto Pereira. O tumulto teve início quando três ônibus e uma van, que transportavam corintianos ao estádio sem escolta policial, acabaram errando o caminho e indo próximo a uma sede de uma torcida organizada do Coritiba. Em meio a um ataque com pedaços de madeira, alguns torcedores do Corinthians desceram do veículo para revidar. Um torcedor, Jonathan José Gomes Souza da Silva, de 29 anos, chegou a ser dado como morto, mas sobreviveu.

Na confusão no Paraná, nenhum dos clubes foi punido.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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