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Por descuido da diretoria, Cruzeiro fatura menos do que poderia com Diogo Barbosa

22 nov 2017 - 04h19
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A saída do lateral-esquerdo, Diogo Barbosa, poderia ter sido evitada pelo Cruzeiro ou, pelo menos, de forma mais lucrativa para a Raposa. Isso por causa de uma cláusula no contrato.

A Gazeta Esportiva apurou que o Cruzeiro poderia exercer o direito de compra do jogador quando ele fizesse 30 jogos. O jogador fez mais de 60, mas a Raposa não fez valer o contrato.

Se fosse cumprir o que está escrito no papel, a Raposa compraria mais 25% do jogador, ficando com 50%, mas teria os direitos do atleta para definir sobre o seu futuro em caso de uma boa proposta. Diante disso, se quisesse ter o jogador para a Copa Libertadores poderia, mas, também, se encontrasse uma proposta agradável fazer a venda.

Como não o fez, a diretoria celeste viu o Palmeiras enviar uma proposta para o Coimbra, clube que trabalha com uma empresa privada e era dona dos direitos do jogador. Também por contrato, a Raposa teria até 48 horas para cobrir a proposta, algo que não foi possível.

Com pouco dinheiro em caixa, o Cruzeiro viu uma das principais estrelas da agremiação, responsável diretamente pelo título da Copa do Brasil, deixar Belo Horizonte para São Paulo e reforçar um concorrente na Copa Libertadores e outras competições.

O que poderia ser 50% ficou apenas em 25% e o time celeste pegou sua parte em seu 1/4 do jogador, levando 1,5 milhões de euros, cerca de R$ 5,8 milhões, dinheiro que será usado para pagar compromissos, como salários atrasados e 13º.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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