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Larghi explica substituição no primeiro tempo e entende ira do jogador

24 set 2018 - 12h22
(atualizado às 12h22)
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Ainda no primeiro tempo do jogo contra o Flamengo, nesse domingo, no Maracanã, o quarto árbitro foi até a beira do gramado e subiu a placa mostrando a substituição de Tomás Andrade por Cazares. O argentino deixou o campo, fez alguns questionamentos ao técnico Thiago Larghi e, em seguida, no banco de reservas, deu vários socos. As lágrimas desceram na sequência. Para o treinador atleticano, tudo dentro da normalidade.

"Não, absolutamente (Não viu indisciplina). Acho que o jogador, no calor do jogo e de uma substituição no primeiro tempo, é muita responsabilidade minha. Porque, no calor, é difícil de ele controlar a emoção dele, a expectativa que ele tinha para a partida, ele se preparou e se preparou bem para a partida. Só que o Trauco, o lado esquerdo do Flamengo, estava funcionando muito bem desde o início do jogo, desde o gol, que surgiu bem no início. Então, a gente entendeu que neutralizando aquele lado, a partida já estava equilibrada, 1 a 1, a gente ia ter chances de virar. De fato tivemos uma chance com o Chará ainda no primeiro tempo, uma boa nas costas da defesa, e consertamos. Mas é uma relação de confiança. O que eu falei pra ele foi assim: calma, confia, é questão tática, não é questão que você estava mal. Não, a gente precisava fortalecer o lado direito da nossa defesa", explicou o treinador.

Curioso é que Tomás Andrade, nos primeiros treinos da semana, foi garantido entre os titulares. Existiam três dúvidas no centro do gramado, tanto para atletas defensivos quanto para ofensivos, mas diante de todos os questionamentos que cercavam a mente do treinador alvinegro, o argentino permanecia na equipe. A saída mostrou alguma incoerência da parte de Larghi ou, no mínimo, erro de avaliação. Ele não assumiu.

"Acho que tem outra alternativa (que justiçasse a mudança), que foi a escalação do Trauco, que estava bem na partida e essa terceira opção foi o que fez eu mexer, colocar o Luan (deslocado em campo para o lado direito). O Luan tem uma capacidade defensiva melhor que o Tomás, o lado esquerdo deles estava produzindo muito com Paquetá muito bem no jogo, junto com o Trauco, então esse foi o motivo de substituir o Tomás, que estava numa partida regular, não era uma das melhores partidas dele, mas também foi só mais uma questão de ajuste do time, já que a gente tinha empatado a partida, estava 1 a 1. Entendíamos que era uma alternativa para a gente voltar ao padrão que a gente vinha jogando, com Cazares no meio, o Luan ia segurar um pouco mais o Trauco, como conseguiu fazer. A gente conseguiu diminuir o ímpeto deles do lado esquerdo e, no segundo tempo, tivemos condição de vencer a partida. Antes ainda de tomar o segundo gol, a gente teve chance. Enfim, o time criou, mas não conseguimos converter em gols as chances criadas", completou Larghi.

O atleta foi às redes sociais se explicar. O jovem destacou no Instagram que os socos no banco de reservas foram em um momento de raiva.

"Não justifico a minha reação em absoluto, mas foi só esse momento de raiva. Agora já pensando no próximo jogo com alegria", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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