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Copa do Brasil

Jair não esconde ansiedade com primeira final da carreira

9 out 2018 - 13h03
(atualizado às 13h03)
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Jair Ventura tem 39 anos e o Corinthians é apenas seu terceiro clube desde que se tornou treinador de futebol. A ascensão no Botafogo chamou atenção do Santos. Apesar do período curto na Baixada Santista, o técnico carioca ganhou um novo voto de confiança no Corinthians. Um mês e quatro dias depois, o Timão está na véspera do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, a primeira decisão de título da carreira de seu recém-contratado comandante, que à Gazeta Esportiva, não escondeu a peculiaridade pessoal do momento.

"Lógico que a gente fica ansioso, aquele friozinho na barriga, que é bom. Muito feliz, já que ano passado eu parei na semifinal. Esse ano estou muito feliz pelo clube, sinto os jogadores muito felizes por estarem disputando. É um título que falta para alguns jogadores multicampeões, como Cássio, que fala que falta para ele, o Danilo. Vai ser muito importante", comentou.

Por outro lado, Jair Ventura garante estar preparado para controlar qualquer ânimo fora da curva de seu elenco. Trabalhar nessa hora parece ser mais tranquilo do que administrar o próprio nervosismo, segundo o treinador corintiano.

"Aí já é do trabalho da gestão. É mais fácil do que ganhar títulos. A gente sabe fazer bem, a gente sabe como se comportar. Se você como líder começa a fazer tudo diferente, o grupo sente que você está diferente e as coisas acontecem diferente. Então, nós temos que fazer com naturalidade, treinar, trabalhar, fazer as coisas que te levaram a essa final. É assim que a gente segue".

Em pouco tempo de clube, Jair Ventura encarou um Derby fora de casa, precisou desafiar o afortunado elenco do Flamengo em uma semifinal e ainda tem encarado a pressão por uma retomada no Campeonato Brasileiro. Jair não teve vida fácil e a situação do Corinthians não era das melhores em questão de fase, de ambiente. Talvez por isso, o filho do Furacão da Copa de 1970 também admita que já estar vivendo um clima de final não era algo esperado.

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"Você tem de pensar sempre no melhor, né? Preparado para o pior e pensar no melhor, porque a vida do treinador tem essas duas situações. Lógico que a gente pensa, sabia das dificuldades, a gente viu através de vocês que a gente não era o favorito, mas através do trabalho, dentro de uma entrega nossa, nós passamos com méritos. Acho que nem sofremos muito dentro de um jogo que, de repente, as pessoas pensavam que ia para os pênaltis, pela dificuldade que nós tivemos também de jogar lá contra o Flamengo no primeiro jogo, mas que a história foi totalmente diferente jogando em casa", lembrou.

Arrancar o empate por 0 a 0 no Maracanã e, na sequência, eliminar o Flamengo vencendo em Itaquera fortaleceu o Corinthians, deu confiança aos jogadores e esperança à torcida. A missão agora é diante do Cruzeiro de Mano Menezes.

"A gente sabe da dificuldade do nosso adversário, tem o treinador a mais tempo no Brasil, são dois anos que o Mano já está lá, tem um elenco forte, mas o Corinthians vem demonstrando sua força também, foi assim contra o Flamengo. Que a gente possa fazer um grande jogo e conseguir o nosso objetivo", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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