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Jair defende estratégia e aposta em virada do Corinthians

11 out 2018 - 01h21
(atualizado às 01h21)
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Jair Ventura voltou a ser questionado sobre o fato do Corinthians não ter concluído a gol nessa quarta-feira, durante a derrota para o Cruzeiro por 1 a 0, na primeira final da Copa do Brasil. Dessa veza, porém, o técnico alvinegro se mostrou incomodado e avaliou a postura de seus comandados como diferente do que foi visto contra o Flamengo, no Maracanã, naquele empate por 0 a 0 dentro do Maracanã.

"As críticas que nós recebemos, vamos receber hoje. Mas fizemos um jogo em casa contra o Flamengo e saímos com a classificação. É só fazer o que a gente fez. Se for para fazer esse comparativo, vamos ver pelo lado bom: já mostramos uma vez que em casa somos fortes, podemos mostrar a segunda (vez), e fazer a festa com a nossa torcida", afirmou o treinador, antes de completar para esclarecer seu ponto de vista.

"Lógico que a gente finalizou pouco. Mas o time não jogou por uma bola. A gente teve a bola e não conseguimos finalizar. Quem tem a bola não quer só se defender. Sofremos em criar, criamos pouco, mas a posse de bola mostra que o time não jogou por uma bola. Uma coisa é ter dificuldade, outra coisa é não conseguir criar".

Resumindo, Jair Ventura acredita cegamente na força do Corinthians diante de seu torcedor, na quarta-feira que vem. O técnico não reprovou totalmente o revés no Mineirão e admitiu que a partida contra o Rubro-Negro Carioca na fase anterior servirá de espelho.

"Outro adversário que fez um investimento milionário. A estratégia não é não atacar. Tem um rival lá, que investiu muito, por isso a gente tem dificuldade. Mesmo com essa dificuldade, essa discrepância financeira, eliminamos o Flamengo e temos tudo para eliminar o Cruzeiro. Tivemos mais posse de bola, o Cruzeiro cruzou 25 vezes e uma bola que desviou entrou. Estamos vivos. A gente tem totais condições de conseguir a vitória em casa".

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Apesar de passar uma percepção positiva do que seus comandados fizeram em campo, Jair não escondeu que o resultado incomoda, mas aproveitou para explicar um dos fatores que contribuíram para o gol do Cruzeiro pela lateral esquerda.

"O Cruzeiro tem uma vantagem. Se eu tivesse essa vantagem, estaria feliz. É um time perigoso, de transição forte, a gente sabe, e a gente se preocupou muito em fechar o corredor central. O maior número de gols deles foi pelo corredor central. É um cobertor curto, você protege um lado e deixa o outro um pouco mais vazio", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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