Henrique Dourado fala sobre briga por vaga no ataque do Palmeiras

Contratado até o fim do ano via empréstimo do Henan Jianye, da China, Henrique Dourado reestreou com a camisa do Palmeiras no última sábado, na vitória de 1 a 0 do Verdão sobre o Botafogo pelo Campeonato Brasileiro. Recuperado de fratura na tíbia direita, o atacante se tornou uma das opções de Mano Menezes para o comando de ataque alviverde.

"Acho que é uma disputa sadia. Infelizmente perdemos o Luiz Adriano e agora cabe a nós, tanto eu como todo nós, nos empenharmos para poder corresponder a altura e dar sequência no trabalho que vem sendo feito", disse Dourado em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira na Academia de Futebol.

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Com Luiz Adriano de fora com lesão no músculo posterior da coxa direita, Mano terá que escolher entre Dourado, Deyverson ou Borja para escalar o time titular do Palmeiras, que volta a campo nesta quarta-feira, contra a lanterna Chapecoense, às 21h (Brasília), no Allianz Parque, pela 26ª rodada do torneio nacional.

"Muitos já conhecem minhas características. Tenho recebido inúmeras mensagem e sei como é vestir a camisa do Palmeiras. A partir do momento em que as coisas estão bem, eles vão te incentivar, e tem que saber lidar porque nem sempre nossa vida é só maravilhas", pontuou o atacante.

"O torcedor palmeirense já me conhece um pouco. Tendo a oportunidade de jogar vou buscar primeiramente ajudar os meus companheiros para conquistar a vitória, mas atacante quer fazer gol, claro. O Borja e o Deyverson também têm se empenhado no dia-a-dia, para fazer os gols e, acima de tudo, o time vencer. Esse peso de fazer ou não fazer gols com as vitórias vai ficando mais fácil, vai começando a sair naturalmente", seguiu Dourado.

Mesmo tendo apenas 13 jogos pela frente até o fim da temporada e de seu contrato de empréstimo, o artilheiro do Verdão no Brasileiro de 2014 quer voltar a jogar mais, vencer e balançar as redes.

"Nesse curto período que eu tenho aqui eu quero buscar dar o meu melhor, quero desfrutar todo dia da melhor forma possível. A partir do momento que vesti essa camisa quero viver isso até o fim do contrato. E quando eu tiver minhas oportunidades quero corresponder; o fato de ser até o final do ano me da um vigor a mais, porque sei que em pouco tempo pode acontecer muita coisa", concluiu.