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Juiz tirou vitória do São Paulo no clássico, reclama Dorival

24 set 2017 - 15h06
(atualizado às 17h33)
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Foto: Antonio Cícero/Photopress / Gazeta Press

Dorival Júnior teve dificuldades para encontrar os defeitos de sua equipe no clássico contra o Corinthians, disputado na manhã desse domingo, com direito a recorde de público no Campeonato Brasileiro. Para o treinador são-paulino, toda a reclamação de seus atletas contra a arbitragem após o empate por 1 a 1 faz total sentido. Dorival avaliou o gol de Militão como legal, queria Maycon expulso, recuada de Pablo para Cássio e pênalti por toque de mão na bola do mesmo zagueiro ainda no primeiro tempo.

"Não é incompetência da arbitragem. Na minha concepção, tirou a possibilidade do resultado. Mas é erro que poderia ter acontecido a nosso favor. Da maneira como estava, acabaria. Foram erros capitais. Pisão do Maycon foi ignorado, uma coisa impressionante. Bola atrasada pelo Pablo não foi dado nada. Pênalti. Abriu o braço dentro da área. Já vi pênaltis absurdos contra o próprio São Paulo. E aí o gol. Jogar contra o líder e contra o imponderável? É complicado. Não é qualquer equipe que consegue. Taticamente, sim, melhor partida do São Paulo", comentou o comandante são-paulino durante sua entrevista coletiva, que acabou dominada pelos assuntos polêmicos.

"Foi uma partida quase perfeita do São Paulo. O São Paulo se dispôs a marcação. Corinthians poucas penetrações, o São Paulo conseguiu as ações importantes. Fizemos o primeiro gol, tivemos com certeza penalidade não anotada. Segundo gol é claro, o Pratto de costas para o Cássio, única opção que ele teria é o que ele fez. E o árbitro foi na condição que o Cássio propôs. O segundo gol mataria o jogo com certeza. Jogo totalmente controlado pela nossa equipe, marcação muito forte. É uma pena que mais uma vez deixa escapar resultado que seria fundamental, completando a crescente da equipe", lamentou.

Apesar da irritação, Dorival Júnior deixou claro que é contra a implementação do árbitro de vídeo em meio a disputa da competição, como já sugeriu a CBF depois do gol de braço marcado por Jô, contra o Vasco, na última rodada.

"Futebol precisa mais do que nunca de novidades que ajudem a ter licitude. Não tenho dúvidas. Mas sou totalmente contra mudar regras no meio de uma competição. Já tinha que ter tomado as ações, não agora, mudando o regulamento. Mas, que o futebol precisa de ações e que lances sejam corrigidos na hora, sim", opinou.

O único lance que Dorival isentou o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães foi na jogada que originou o gol alvinegro. Júnior Tavares tentou proteger a bola para ganhar o tiro de meta, mas acabou perdendo o lance para Rodriguinho. Na sequência, Clayson decretou a igualdade no placar.

"Ele tentou proteger a jogada. De repente, se jogasse para a lateral, batido para a área poderia não ter saído o gol. Depois do lance é difícil julgar o que seria correto ou não. Distância grande, tentou a proteção, não foi feliz. Rodriguinho teve felicidade de sair da proteção que o Júnior fazia, botou para dentro da área. Tivemos a segunda possibilidade de tirar a bola de jogo e não fomos felizes. Aí, a felicidade foi de encontro a quem procura", concluiu Dorival.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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