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Cruzeiro usou joias da base e três do profissional para pagar dívida de R$ 2 milhões

27 mai 2019 - 14h13
(atualizado em 29/5/2019 às 14h57)
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O Cruzeiro precisou ceder os direitos de vários atletas para pagar uma dívida de R$ 2 milhões. Segundo reportagem exibida na noite desse domingo, no Fantástico, a agremiação mineira acertou um débito com o empresário Cristiano Richard dos Santos Machado com a cessão de direitos.

A diretoria repassou ao empresário, que não é legalizado junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os direitos Alejandro, Marco Antônio, Cacá, Júlio César Pereira, Vitinho, Gabriel Brazão, esses tiveram 20% de seus direitos repassados. Ainda houve o caso de David, que foi contratado junto ao Vitória, também 20%. O atacante Raniel teve 5% do seu passe repassado e o zagueiro Murilo 7%.

O caso que chama mais atenção é do garoto Estevão, de 11 anos. O clube também repassou 20% dos direitos do jovem, prática irregular de acordo com a Lei Pelé, que prevê o primeiro contrato profissional a partir dos 16 anos, e também vai contra o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Além disso, em determinação da Fifa, a partir de 2015 ficou proibido a participação de empresas nessas negociações, sendo que os direitos de atletas só podem ser vinculados a clubes ou a eles próprios.

O Cruzeiro é investigado criminalmente por práticas ilícitas, como falsidade ideológica e falsificação de documentos. A Polícia Civil divulgou no fim da manhã desta segunda-feira que a apuração do caso segue e que aproximadamente 15 pessoas foram ouvidas, entre elas atuais funcionários e ex-colaboradores. Às 15h30, acontecerá uma coletiva de imprensa com os delegados Domiciano Monteiro e Gustavo Xavier, no Departamento Estadual de Investigação de Fraudes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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