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Cotado no Palmeiras, Sampaoli tem relação desgastada no Santos

2 dez 2019 - 13h37
(atualizado em 5/12/2019 às 17h47)
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Em processo de profunda reformulação no departamento de futebol, o Palmeiras trabalha para definir seu próximo treinador. No dia seguinte à saída de Mano Menezes, dispensado após a derrota contra o Flamengo, o mais cotado para o posto é o argentino Jorge Sampaoli, que tem relação desgastada no Santos.

Sampaoli tem contrato com o Santos até o fim de 2020, mas sua permanência é improvável e, a partir de janeiro, não há multa rescisória. O técnico mantém relação desgastada com o presidente José Carlos Peres e lamentou a recente saída do superintendente de futebol Paulo Autuori, antes seu principal interlocutor.

Pouco após a derrota contra o Flamengo, questionado sobre a possibilidade de trazer Sampaoli, o presidente Maurício Galiotte procurou desconversar. No entanto, o argentino é bem visto no Palmeiras e considerado capaz de proporcionar a mudança de estilo desejada após as passagens dos pragmáticos Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes.

Sampaoli vem levando vantagem sobre o Palmeiras na briga pelo vice-campeonato brasileiro, mas colheu alguns resultados decepcionantes pelo Santos nesta temporada. Pesam contra o argentino as goleadas contra Ituano (5 x 1) e Botafogo-SP (4 x 0) no Paulista e a queda contra o River Plate-URU logo na primeira fase da Copa Sul-Americana.

O técnico não tem empresário desde que parou de trabalhar com advogado Fernando Baredes. Envolvido em algumas especulações, Sampaoli já reiterou que, concentrado no Campeonato Brasileiro, estaria disposto a avaliar convites apenas após o fim do torneio, a partir de 9 de dezembro.

O argentino abriu uma exceção apenas para receber o amigo Diego Milito, diretor de futebol do Racing que viajou a Santos com a finalidade de contratá-lo. Ele ouviu sobre o projeto e pediu para retomar as tratativas em dezembro - o clube argentino, portanto, seria um concorrente para o Palmeiras.

O principal motivo de insatisfação para Jorge Sampaoli no Santos é a insegurança sobre o planejamento e a perspectiva de trabalhar com orçamento reduzido em 2020. O maior poderio financeiro, inclusive, é um aspecto que pode favorecer o Palmeiras, em busca de um nome para aliviar a pressão intensa de conselheiros e torcedores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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