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Cássio pede menos sufoco e brinca com bronca em Araos: "Ele se assustou um pouquinho"

18 nov 2018 - 09h03
(atualizado às 09h03)
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O Corinthians conseguiu a vitória de que tanto precisava em cima do Vasco, nesse sábado, diante de quase 40 mil pessoas na Arena de Itaquera. Aliviado pelo resultado nessa 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, Cássio não resistiu e caiu na risada ao lembrar do último lance da partida, quando o zagueiro vascaíno Oswaldo Henríquez apareceu na entrada da área e mandou um chute direto no travessão do capitão corintiano, isso já aos 49 minutos da etapa final.

"Não precisa ser assim, né? Pode ser mais tranquilo os próximos. É difícil. Felizmente a bola não entrou. Em outros momentos a bola teria entrado, mas, glória a Deus que deu na trave e saiu. Uma vitória bem estilo Corinthians mesmo", comentou o camisa 12, antes dos jornalistas lembrarem da bronca colossal que o goleiro deu em Araos logo após a conclusão do lance. O chileno foi quem perdeu a bola e originou o contra-ataque quase fatal dos cariocas.

"A gente se cobra. Não fui só eu, né? Você está jogando a culpa só para cima de mim, mas acho que todo mundo ficou meio bravo. Mas é situação do jogo, a gente quer ganhar, não quer cometer erros, não quer tomar o gol. Foi o Araos que perdeu a bola ali, né?", disse Cássio, tentando, em vão, segurar a risada na frente das câmeras.

"Quando ele perdeu a bola, acho que ele se assustou um pouquinho, porque ele já foi virando as costas, já pedindo desculpas já, mas a gente está ali para se ajudar. Há uma cobrança, mas faz parte, todo mundo quer se ajudar. No final do jogo todo mundo se abraça".

Quando falou sério, Cássio fez sua análise do confronto e reconheceu as limitações do Corinthians. O discurso, porém, foi de acordo com o da maioria de seus companheiros, de que na atual circunstância, o resultado era mais importante do que a apresentação em si.

"Hoje precisava mais da vitória. Está afunilando o campeonato, estamos numa reta final, então, a qualidade ficou um pouco de lado. Precisávamos da vitória, e agente conseguiu. Um jogo difícil, contra uma equipe que está em uma situação parecida com a nossa, eles começaram jogando por uma bola, até tomar o gol eles catimbaram bastante, é isso aí. Pode ser mais tranquilo a próxima, porque Meu Deus do céu, mas o que vale é isso, a vontade, dedicação, o time mostrou personalidade, muita entrega, havia uma pressão grande, e o time se sobressaiu, foi na vontade, na garra e saímos felizes com a vitória".

Cássio evitou cravar o fim da possibilidade de rebaixamento e prometeu o mesmo empenho nas próximas três partidas, as últimas antes das férias de fim de ano, contra Atlético-PR, Chapecoense e Grêmio.

Sobre o protesto na porta do CT na véspera do empate com o Vasco e da reunião, no mesmo dia, de jogadores, dirigentes e Jair Ventura com líderes de torcidas organizadas, Cássio se mostrou muito tranquilo e negou que sofra menos pressão do que o restante do elenco em função da sua atual representatividade no clube.

"Eu me coloco no lugar de todos, se há uma cobrança é em cima de mim também. Não é porque eu tenho mais tempo de casa, tanto eu como o Danilo, o Ralf, que a cobrança vai ser diferente. Mas quando não se tem cobrança no Corinthians? Não teve nada de anormal. Houve o protesto, mas eu sabia que aqui ia ter 90 minutos de apoio. Foi uma conversa legal, um pouco o sentimento do que o torcedor sente", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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