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Aguirre admite possíveis saídas, mas fala em reposições no São Paulo

18 mai 2018 - 13h47
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O elenco do São Paulo deve sofrer mudanças na sequência da temporada. Um dos líderes do plantel, o zagueiro Rodrigo Caio será submetido a uma cirurgia no pé esquerdo nesta sexta-feira e ficará afastado dos gramados por pelo menos dois meses. Além disso, o clube trata como prováveis as saídas de alguns jogadores, como Cueva e Militão. O técnico Diego Aguirre, contudo, conta com peças de reposição para suprirem tais perdas.

"Fiquei surpreso sobre o Rodrigo, porque ele vinha evoluindo muito bem, mas havia uma pequena dor no movimento. O Dr. (José Sanchez) fez um exame para tirar as dúvidas e encontrou esse problema. Vamos perdê-lo por dois meses. Vai atrapalhar um pouco, é um jogador importante", lamentou o treinador, em entrevista coletiva, após o treino desta sexta, no CT da Barra Funda.

"O que vai acontecer na janela de junho é normal. O São Paulo é um time que tem jogadores bons e que podem ir para outros mercados. Faz parte. Não estamos pensando em reforços, mas temos alguns nomes para substituir o jogador que sair", revelou.

O comandante uruguaio disse que o Tricolor deve recorrer às categorias de base para abastecer o elenco, mas deixou claro que o clube poderá ir ao mercado para evitar um desmanche no grupo.

"Temos uma lista com jogadores da base que estão muito bem, que poderão fazer parte do elenco, como o Helinho (meia-atacante), que treina conosco e joga no sub-20. Também temos a ideia de que algum outro jogador pode subir da base. Mas temos opções de fora, dependendo da venda de algum nome, como o Cueva, porque teríamos que repor rapidamente. O importante é que a base do time vai ficar. Podemos perder três, quatro jogadores no máximo", assegurou.

Além de Cueva, que disputará a Copa do Mundo pelo Peru, Éder Militão poderá deixar o clube no segundo semestre. O estafe do versátil defensor, que tem contrato com o São Paulo até 11 de janeiro, quer negociá-lo com equipes europeias, entre as quais estão o Manchester City, da Inglaterra, e a italiana Inter de Milão como interessadas.

"Não quero falar de uma coisa que pode acontecer. O importante é que Militão está aqui conosco, é um jogador importante e tem contrato com São Paulo. Não quero adiantar sobre um possível problema. Temos de aproveitar o jogador, pensando no próximo jogo", despistou Aguirre, admitindo ter dificuldades para suprir uma eventual saída de seu atleta.

"Com a característica dele, que possa jogar tanto de lateral quanto de zagueiro, acho que não temos (no elenco). Mas tudo bem, não quero falar do futuro. O importante é o jogo contra o Santos", concluiu.

O clássico ao qual o treinador se refere está marcado para este domingo, às 16 horas (de Brasília), no Morumbi, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Com sete pontos ganhos e invicto, o Tricolor ocupa o 12º lugar da tabela de classificação. O Santos vem logo atrás, com seis pontos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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