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Brasileiro feminino ainda é ignorado por grandes clubes

28 abr 2017 - 13h23
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O Campeonato Brasileiro Feminino passou a ter este ano duas divisões: A1 e A2. A primeira está com a competição em andamento e já se aproxima de sua décima rodada. Já a outra vai começar no início de maio. As duas juntas reúnem 32 clubes e o que mais chama à atenção é que desse total apenas nove fazem parte das duas principais divisões nacionais do futebol masculino.

Peixe busca, junto ao banco, apoio ao futebol feminino
Peixe busca, junto ao banco, apoio ao futebol feminino
Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC / LANCE!

Ou seja, o Brasileiro Feminino é ignorado pela maioria dos grandes clubes do País. Fogem à regra Corinthians, Flamengo, Grêmio, Santos, Sport, Vitória-BA e Ponte Preta – todos na A1. Na Segunda Divisão, dos dois gêneros, encontram-se Náutico e América-MG. E mais nada além disso.

Isso explica em parte o desinteresse do público pelo Brasileiro Feminino. O problema fica explícito quando se vê que nenhum dos grandes clubes cobra ingressos para os jogos em que tem mando de campo.

Só com o custo operacional desses jogos o prejuízo do Flamengo, por exemplo, supera os R$ 10 mil por partida.

Apesar desse problema, os demais clubes de ponta vão ter de montar equipes femininas em condições de participar de competições nacionais. A CBF já determinou que a partir de 2019 só poderá integrar a Libertadores, masculina, aquele clube que tiver um time feminino disputando um torneio organizado pela entidade. A decisão foi tomada para atender exigência da Fifa.

Quem mais divulga o Brasileiro Feminino é a própria CBF, em seu site oficial. A competição teve sua primeira edição em 2013 e o modelo com duas divisões adotado agora é inédito. À equipe campeã (da A-1), é assegurada uma vaga na Libertadores de 2018.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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