Botafogo pretende usar Sassá como moeda de troca

A diretoria do Botafogo decidiu trabalhar pesado para que o atacante Sassá seja negociado o mais rápido possível. O jogador, que se tornou um problema no aspecto disciplinar, é visto como uma excelente moeda de troca, ainda mais com seu vínculo chegando ao fim em dezembro, o que o deixa livre para assinar um pré-contrato a partir de 1 de julho. Depois de ver fracassar as tratativas com o Palmeiras, por conta do veto do técnico Cuca, o Glorioso tenta se aproximar de um acerto com o Vitória.

O diretor de futebol do Vitória, Sinval Vieira, vem mantendo contatos diários com a diretoria do Botafogo para monitorar a situação do atleta. Duas frentes de negociações foram abertas. A primeira envolve o pagamento puro e simples dos direitos federativos do jogador, cerca de R$ 5 milhões. Outra perspectiva envolve pagamento de parte deste valor e o empréstimo do atacante Kieza, que não vem sendo aproveitado.

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O Botafogo se interessa por Kieza, uma vez que vai precisar de um centroavante para repor a saída de Sassá. Porém, é preciso um acordo com o próprio jogador do Vitória, o que ainda não aconteceu.

Outro clube que chegou a fazer uma sondagem por Sassá foi o Cruzeiro, mas as tratativas não evoluíram. Neste caso quem poderia ser incluído no acordo seria o atacante Neilton, que já teve passagem pelo próprio Botafogo.

Por força do elenco, Sassá tem sido convencido a procurar a diretoria do Botafogo e tratar da renovação de contrato, o que poderia fazer com que ele fosse perdodado pela comissão técnica e utilizado na sequência da temporada. Porém, isso ainda não aconteceu.

Dentro de campo o elenco treinou nesta terça-feira de olho na partida de quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Estudiantes, na Argentina, pela Copa Libertadores. Com a vaga nas oitavas de final assegurada, o Glorioso vai preservar alguns titulares, como o meia Camilo. Quem fica de fora por ser desfalque é o atacante Rodrigo Pimpão, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. Nesta quarta-feira o plantel trabalha em território argentino.